Depois de tanto apanhar, merecidamente, o blog da Petrobrás tenta mostrar algum serviço. Ainda é uma reação tosca, como se a Petrobrás fosse uma micro-empresa sem recursos, com uma assessoria de comunicação gerida pelo filho do dono, uma criança de 11 anos. Mas pelo menos não está morto, como antes. Ainda pisca o olho esquerdo, como fazia personagem do filme Jonnhy vai a guerra.
Hoje, dia 22, o blog só publicou um post, um apanhado misterioso de links internacionais irrelevantes. Um deles é uma notícia publicada num jornal do Paraguai… Sem foto, sem nada.
Repercussão: zero. Não teve um retuíte, uma curtida, um comentário. Nada. Para que se importar com isso, né?
Mas só agora eu vi que o blog publicou, no dia 20 passado, um post sobre Pasadena, ao qual eu não havia ainda prestado atenção. Ao menos, fizeram um memezinho, onde se informa que os US$ 360 milhões foram o “mínimo” pago pela Astra. Faltou informar o leitor porque “mínimo”. Qual a estimativa para o máximo?
O blog é tão feio e chato, que nem os posts mais quentes do momento conseguem alguma repercussão. Se até eu, que acompanho o caso de perto, não vi um post que estava lá há dias, imagine o público leigo? O post teve apenas 10 curtidas e um retuíte…
Não entendo uma coisa. A Petrobrás tem espaço na TV, anuncia nos jornais. Por que cargas d’água não usa esses anúncios na TV, jornais, revistas, para fazer propaganda maciça do blog, onde ela tem espaço infinito para informar as pessoas? A Petrobrás não viu nenhuma das pesquisas recentes que classificam a internet como a fonte de informação número 1 para os brasileiros? E que além de ser número 1, permitiria à Petrobrás trazer, de maneira muito mais eficaz, informações completas, detalhadas e confiáveis sobre suas operações e estratégias?
A gente quer defender a Petrobrás dos ataques da direita americanizada, que posa de moralista (quando é a mais corrupta de todos), e a estatal, além de não se comunicar, dá todo dinheiro de comunicação para seus inimigos. Inimigos dela e nossos, porque são os mesmos que tentam detonar os blogs. Que pesadelo!
Vamos ao post:
Comissão Interna identificou que Astra pagou no mínimo US$ 360 milhões pela refinaria de Pasadena
Graça Foster explicou que a Comissão de Apuração Interna instaurada em março pela Companhia para apurar os processos de compra da refinaria identificou, até o momento, que a Astra não desembolsou apenas US$ 42,5 milhões pela refinaria, mas sim um valor estimado em US$ 360 milhões, sendo US$ 248 milhões pela refinaria e estoques e mais US$ 112 milhões de investimentos realizados antes da venda à Petrobras.
Confira no vídeo: Graça Foster fala sobre o preço de aquisição de Pasadena pela Astra.