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Urubus em pânico: fevereiro gerou saldo de 260 mil empregos

Essa surpreendeu até a mim, otimista inveterado e por decisão política, visto que alguém tem de fazer frente ao pessimismo patológico e tendencioso da grande mídia. Conforme o desemprego declina, e atinge patamar próximo do emprego pleno, é natural que os saldos de emprego diminuam, já que o saldo só se dá quando se gera […]

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Essa surpreendeu até a mim, otimista inveterado e por decisão política, visto que alguém tem de fazer frente ao pessimismo patológico e tendencioso da grande mídia.

Infográfico publicado no blog Tijolaço

Conforme o desemprego declina, e atinge patamar próximo do emprego pleno, é natural que os saldos de emprego diminuam, já que o saldo só se dá quando se gera uma vaga que não havia antes, ou seja, é preciso haver desempregados para haver saldo.

Mesmo assim, a economia do trabalho mantém um ritmo tão dinâmico que o saldo de fevereiro totalizou 260 mil empregos, um número impressionante.

A única explicação para um saldo tão alto é a vitalidade da economia brasileira. 2013, ao fim das contas, não foi um ano ruim. O PIB subiu 2,3%, mais que o dobro do ano anterior, e este ano está prometendo um número melhor.

Depois de tantas previsões catastrofistas, será irônico constatar, lá para a metade do ano, que a economia brasileira deverá registrar uma excelente performance em 2014.

Até o momento, estamos caminhando para isso.

Sempre é bom lembrar que um bom saldo de emprego resulta em injeção de bilhões de reais na economia, na forma de consumo, além de permitir um avanço moral na sociedade. Mais trabalho significa menos violência urbana, maior conscientização política, melhor auto-estima e avanço na qualidade de vida de milhões de famílias.

Podemos inventar um novo ditado: enquanto os urubus grasnam, a caravana avança!

Reproduzo abaixo o texto divulgado há pouco pelo Ministério do Trabalho.

*

Mercado formal se recupera e gera mais de 260 mil empregos em fevereiro

Resultado é o 2º melhor saldo para o mês na série histórica. De janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, foram gerados 4.792.529 postos de trabalho no país

Brasília, 17/03/2014 – Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), demonstra que no mês de fevereiro o mercado formal de trabalho brasileiro gerou 260.823 empregos formais, correspondendo a um crescimento de 0,64% em relação ao estoque de empregos de janeiro. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (17), em Florianópolis, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Para ele o modelo de desenvolvimento passa pela geração de empregos: “O resultado é reflexo da política econômica do país e tenho certeza que vamos continuar crescendo e melhorando a qualidade dos empregos gerados”, afirmou.

O resultado é o segundo melhor saldo para o mês na série histórica do Caged, sendo inferior apenas ao registrado em fevereiro de 2011, quando o mercado formal registrou a geração de 280.799 postos – ano em que ocorreu a segunda melhor geração de empregos formais no país, um total de 2.026.571 postos de trabalho. Esse comportamento, de acordo com o ministro, mostra uma reação do mercado de trabalho. “Alcançamos o sétimo mês consecutivo de desempenho superior, quando comparado ao mesmo período do ano anterior”, ressaltou.

O saldo de fevereiro foi oriundo de 1.989.181 admissões e de 1.728.358 desligamentos, ambos os maiores resultados para o período. Nos últimos 12 meses foram criados 1.157.709 postos de trabalho, equivalentes à expansão de 2,91% no contingente de empregados celetistas do país. Somente no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014, o país gerou 4.792.529 postos de trabalho, um crescimento de 10,88% sobre o estoque de dezembro de 2010.

Desempenho favorável – Em termos setoriais ocorreu expansão em seis dos oito setores do mercado de trabalho, um desempenho acima da média para os meses de fevereiro entre os anos de 2003 a 2013. No setor de Serviços houve expansão do emprego em todos os ramos, com geração de 143.345 postos (0,85%), saldo recorde para o período. A Indústria de Transformação gerou 51.951 postos, um crescimento de 0,62 %, terceiro melhor resultado para o período, expansão em onze dos doze segmentos que a integram.

A Construção Civil gerou 25.055 postos, crescimento de 0,79% e o Comércio foi responsável pela geração de 19.330 empregos (0,21%), o segundo melhor resultado para o mês e o maior saldo para fevereiro desde 2005. A Administração Pública gerou 12.804 postos (1,41 %), a agricultura 6.098 postos (0,39 %), os Serviços Industriais de Utilidade Pública 1.617 postos (0,40) e a Extrativa Mineral 623 postos de trabalho (0,27 %).

No recorte geográfico verificou-se expansão do nível de emprego nas cinco grandes regiões, com saldos recordes no Sul do país, onde ocorreu a geração de 79.990 postos, uma expansão de 1,08%, saldo proveniente da expansão recorde do emprego nos três estados – Santa Catarina, que foi destaque em janeiro, gerou 27.891 postos em fevereiro, uma expansão de 1,40%; o Rio Grande do Sul gerou 26.487 postos (1,00%); e o Paraná 25.612 postos (0,94%) – e o Nordeste que gerou 17.565 postos, uma expansão de 0,27%, resultado oriundo do aumento do emprego em sete estados.
Nas demais regiões, o Sudeste gerou 130.628 postos, terceiro maior saldo, resultante do aumento generalizado do emprego em todas as UFs, com recorde no Rio de Janeiro (+ 25.820 postos) e Espírito Santo (+4.166 postos). O Centro-Oeste gerou 29.515 postos e Norte 3.125 postos, com expansão em cinco estados.

O emprego cresceu no conjunto das nove áreas metropolitanas e registrou expansão de 0,57%, geração de 94.524 postos de trabalho, porém, o aumento foi maior no interior dessas regiões, com geração de 99.790 postos de trabalho, uma expansão de 0,68 %. O interior desses aglomerados urbanos que mais geraram emprego foram São Paulo, com 43.014 postos ou +0,72% e Rio Grande do Sul, com 18.467 postos ou +1,25%.

Assessoria de Imprensa/MTE
acs@mte.gov.br

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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