Cientista político alerta: JB atacou Dilma e não podia fazer isso

Essa entrevista é uma bomba.

O fato de estar publicada na CBN, que pertence às organizações Globo, mostra que não está sendo possível conter a avalanche de críticas ao JB. Ela está vindo com muita força, de todos os lados, de pessoas esclarecidas e preocupadas com o direito, com a justiça e, sobretudo, com a democracia, conceitos agredidos violentamente pelo sociopata político Joaquim Barbosa.

O cientista político Claudio Couto, da Escola de Administração Pública da FGV de São Paulo, denunciou o presidente do STF, Joaquim Barbosa, por fazer acusações de cunho político e partidário contra seus colegas e contra a presidente da República. “Ele não podia fazer isso, pois um juiz deve ser neutro”, diz Couto.

Ele aborda ainda a possiblidade do STF reverter decisões sobre o mensalão, mesmo que isso contrarie a “opinião pública”. Couto lembra que o STF deveria ser uma instituição contra-majoritária, ou seja, mais preocupada com os direitos individuais do que com a opinião da maioria, até porque esta é uma opinião contingente e volátil, que hoje pode estar de um lado, e amanhã, de outro.

Com a expressão de “alerta ao Brasil”, Joaquim Barbosa fez praticamente um chamamento ao golpe. Foi o que entendi após ouvir essa entrevista de Couto.

E é isso mesmo o que eu acho que Barbosa fez: chamou um golpe. Ou preparou os fundamentos de seu discurso eleitoral, cometendo um gravíssimo crime político, em dose dupla: juiz não pode exercer atividade político-partidária e não se pode usar a TV Justiça para veicular propaganda política.

A grande pergunta: qual será o partido que abrigará este louco incensado pela mídia?

O “justiceiro” e seus fãs

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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