A pesquisa Ibope divulgada nesta tarde serve de alerta para o governo e para os partidos que apoiam a presidente Dilma: eleição não se ganha de véspera. A direita tem a mídia, que é na verdade o principal partido de oposição. E, além de ser um partido, a mídia ainda controla os institutos de pesquisa.
A aprovação do governo caiu 4 pontos, de 43% para 39%, interrompendo uma sucessão de altas desde agosto, após o profundo baque registrado em julho, quando caiu de 55% para 31%.
A aprovação pessoal da presidente, contudo, se manteve relativamente alta e estável, em 55%. Em dezembro, ela tinha 56% e setembro, 54%.
Para efeito de comparação, a aprovação da conduta pessoal de Obama, em pesquisa da CNN divulgada ao final de janeiro último, estava em 44%. Outros 51% responderam desaprovar o presidente americano. E isso após a recuperação econômica nos EUA.
Um detalhe curioso é que o Estadão publicou a notícia com um parágrafo contendo os números da aprovação pessoal. Minutos depois, cortou o parágrafo, para não haver nenhuma “mácula” positiva na matéria. Curioso e sintomático.
Talvez pela mesma razão, o jornal não tenha divulgado ainda a confiança pessoal na presidente.
Íntegra da matéria do Estadão (que eu gravei antes de mutilarem-na).
PS: O trecho voltou.
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Ibope/Estadão: Taxa de aprovação ao governo Dilma cai de 43% para 39%
É a primeira queda desde a melhora verificada em agosto, após a onda de protestos de junho
21 de fevereiro de 2014 | 17h 43
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo – Estadão Dados
São Paulo – A taxa de aprovação ao governo Dilma Rousseff caiu de 43% para 39% desde o início de dezembro, segundo pesquisa Ibope/Estadão feita entre os dias 13 e 17 deste mês. Após a onda de protestos de junho, o porcentual dos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 55% para 31% (julho), subiu para 38% (agosto), oscilou entre 37% e 39% (setembro a novembro), voltou a subir para 43% (dezembro) e agora baixou quatro pontos porcentuais.
O governo tem taxas mais baixas de aprovação entre o eleitorado com menos de 24 anos (35%), escolaridade superior (26%) e renda superior a cinco salários mínimos (34%). Em termos regionais, sua pior avaliação se concentra no Sudeste (33% de ótimo e bom) e no Norte/Centro Oeste (32%).
A aprovação é maior nos segmentos com mais de 55 anos (45%), escolaridade até a quarta série (50%) e renda de até um salário mínimo (49%). No Nordeste, a taxa chega a 51%.
Além de avaliar o governo como um todo, o Ibope pesquisou também a opinião dos brasileiros sobre o desempenho pessoal de Dilma na Presidência. Sua conduta é aprovada por 55% e desaprovada por 41%. Em dezembro, a taxa de aprovação era de 56% – ou seja, nesse caso, houve apenas uma oscilação negativa, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 municípios.
Anchieta Vidal
22/02/2014 - 14h09
pesquisa feita pelo ibope ,é louco o diretor do ibope amigão do aécio nem pensar em acreditar neste instituto podre ,manipulado.
Walber Leandro
22/02/2014 - 01h33
A PESQUISA É DA FALHA DE SÃO PAULO, ENTÃO Ñ ACREDITO…
Luiz da Silva
21/02/2014 - 22h27
Se perder a Copa então, TO FODIDA!
Ésio Borges
22/02/2014 - 00h30
E tem um tal de Luis Inácio no banco!
Maria Meneses
21/02/2014 - 23h25
Precisamos estar espertos.
José Holanda Padilha
21/02/2014 - 22h42
Ótimo assim,que ela chegue “perigando” nas eleições,vai encará-las com mais determinação!
Fabrício Santana Santos
21/02/2014 - 22h39
se ganhar a Copa, chega a 300%.