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A produtividade no Brasil cresceu forte na era Lula, diz estudo do FGV

Deparei-me hoje com uma matéria que me surpreendeu. Há tempos leio, nos cadernos econômicos, que o principal problema do Brasil é a produtividade, que seria baixa em relação a algumas economias mais dinâmicas que a nossa, sobretudo na Ásia. É uma asserção com a qual eu tendo a concordar. O problema persiste, mas segundo um […]

4 comentários
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Deparei-me hoje com uma matéria que me surpreendeu. Há tempos leio, nos cadernos econômicos, que o principal problema do Brasil é a produtividade, que seria baixa em relação a algumas economias mais dinâmicas que a nossa, sobretudo na Ásia. É uma asserção com a qual eu tendo a concordar.

O problema persiste, mas segundo um estudo recente, a produtividade brasileira vem crescendo a um ritmo bastante razoável.

Estudo feito pelos economistas Barbosa Filho e Samuel Pessoa, da Ibre-FGB, descobriu que a produtividade na economia brasileira cresceu a uma média anual de 2% entre 2003 e 2010, o que pode ser considerado “um crescimento forte”, segundo Barbosa Filho. A informação está no Valor de hoje.

Segundo o economista do Ibre, durante a era Lula, o Brasil “registrou ganhos expressivos de produtividade”. O ganho ao longo do período foi  puxado principalmente pela produtividade do trabalho.

No pós-crise (2010 a 2013), contudo, esse ganho caiu para apenas 0,4%.

Mas o crescimento em 2013 foi substancial, de 0,8%, embora este percentual ainda possa variar conforme a estimativa final para o PIB do mesmo ano.

É uma notícia boa para levar para o final de semana.  Me faz pensar que a caravana, apesar da barulheira insuportável da matilha, continua avançando.

 

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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janete

15/02/2017 - 09h15

muito bomo artigo

Thiago Camilo

07/02/2014 - 21h18

Também assisti ao Nassif e dessa sugestão de ‘pacto social’ eu não gostei. No mesmo programa os economistas falaram sobre juros e câmbio. Na minha leiga opinião, antes de arrocho salarial, deveria haver uma gradual depreciação do câmbio (já não está acontecendo?) e redução de juros. Isso pode aumentar significativamente a competitividade da indústria sem mexer na renda do trabalhador. Aliás, a queda dos juros vai mexer na rendas dos rentistas, o que é mais justo. Mesmo que tenhamos uma alta da inflação em função da desvalorização cambial, teríamos compensações na balança comercial que poderiam vir acompanhadas de desoneração sobre o consumo, equilibrando o poder de compra do trabalhador.

Douglas Vieira

07/02/2014 - 11h06

Não aparece na grande mídia.

Sergio Messias Dos Santos

07/02/2014 - 10h39

Miguel Rosario, assisti o programa do Nassif com o professor Beluzzo e chegaram a conclusão que o aumento dos salários é maior que ao aumento da produtividade. Como solução, sugeriram um pacto social entre sindicatos, empresários e o governo como muitos pós guerras, para que o país pudesse reequilibrar na politica macro economica, achei muita propriedade.


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