A Ação Penal 470 é um festival de erros, desde a acusação da Procuradoria, que é inepta, até as sentenças, que impuseram penalidades ridiculamente exageradas e multas desproporcionais. No entanto, o erro mais grotesco, porque vai na contramão de uma quantidade incrível de documentos, é o caso Visanet.
Os romances policiais americanos tem aquele ditado: follow the money. Isso vale para tanto para encontrar um crime, como para desmascarar uma farsa. A questão central do mensalão é o suposto desvio de recursos do Banco do Brasil, sem a realização de nenhum serviço publicitário, por determinação individual de um petista.
Observem: em apenas uma frase, há três mentiras, que os documentos abaixo comprovam.
1 – O dinheiro não era do Banco do Brasil, e sim da Visanet, empresa 100% privada.
2 – Não houve desvio, os serviços foram realizados.
3 – Os pagamentos a DNA não foram feitos por determinação de um petista solitário. A decisão cabia a um gestor, que não era Henrique Pizzolato.
Agora acusam Pizzolato de cometer uma fraude, que é usar o passaporte de um irmão falecido. Fraude sim, de um homem desesperado, que não queria se submeter a maior fraude jurídica da história brasileira.
O Cafezinho publica, em primeira mão, um documento inédito, que pode causar uma reviravolta no julgamento da Ação Penal 470.
Trata-se de uma “Ata Notarial”, lavrada em cartório do Rio de Janeiro, trazendo informações e documentos oficiais que aniquilam as teses centrais da acusação da AP 470.
A Ata poderá ser traduzida e enviada à Itália, para o julgamento que se avizinha naquele país.
Além da Ata, publicamos trechos de documentos – citados e anexados na Ata – nos quais os erros do julgamento se sobressaem com mais evidência.
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