Amigos, eu odeio teorias de conspiração. Assim como odeio fantasmas e bruxas. Mas é como diz o velho ditado espanhol, no creo en brujas, mas que los hay, los hay. Não posso deixar de publicar o texto abaixo, do persistente e valoroso blog do Castor Filho. Paranoia ou não, temos de ficar de olhos abertos. Os EUA deram tantos golpes no passado, incluindo o Brasil, e o fizeram de tantas maneiras diferentes, que não temos mais o direito de ser bobos.
Líbia, Síria e agora Ucrânia – Revolução Colorida à força
No blog Moon of Alabama, 27/1/2014
“Libya, Syria And Now Ukraine – Color Revolution By Force”
No blog Castorphoto. Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
As mesmas forças que instigaram manifestações em 2011 na Síria agora instigam as mesmas manifestações na Ucrânia. Isso, pelo menos, o que se conclui do fato de que os mesmos impressos e desenhos são usados para treinar manifestantes “decididos”, dispostos a enfrentar tudo e todos.
Que outra explicação haveria para os dois panfletos que se veem na imagem aqui incluída, um escrito em árabe, o outro em letras cirílicas?
As manifestações e a ocupação de prédios do governo, ações nos dois casos ilegais, são igualmente brutais; como são ilegais e brutais os ataques criminosos contra policiais e outras forças do estado. Na Síria, a parte “muscular” da violência ficou a cargo de jihadistas pagos por interessados estrangeiros; na Ucrânia, foram usadas gangues de neonazistas.
As manifestações e os ataques contra o estado ucraniano são planejados e andam juntos. Nada há de “pacífico” nas manifestações de rua em Kiev.
As manifestações de rua são só fachada, espécie de ação de Relações Públicas, para encobrir o ataque contra o estado ucraniano. E políticos e agentes da empresa-imprensa imediatamente se puseram a manifestar “preocupações” e a ver “grave ameaça” nas respostas absolutamente legais e normais que o estado ucraniano deu àquelas manifestações nada pacíficas. Lixo e mais lixo: tudo está sendo feito para mascarar o apoio ocidental aos manifestantes nacionalistas neonazistas e para gerar cada vez mais violência.
O objetivo é “mudança de regime”: mudar regimes de governos legítimos, por regimes de governos de alguns pequenos grupos. No caso de o regime legítimo resistir, o “plano B” é destruir o estado e toda a sociedade. Sobre isso, ninguém manifesta “preocupação” alguma, nem ninguém vê aí qualquer “grave ameaça”.
Vários veículos da imprensa-empresa alemã repetiram hoje essa mesma conversa sobre “manifestações pacíficas”, e nem uma palavra sobre os policiais que, em Kiev, estão sendo agredidos com coquetéis Molotov.
O que está acontecendo é absolutamente claro, e a imprensa-empresa faz o mesmo jogo dos políticos, dos militares e dos serviços secretos que estão agindo por trás dessas “revoluções”.
As velhas “revoluções coloridas” já se tornaram óbvias demais, e o modelo perdeu a serventia. O conceito então foi expandido: passou a usar amplamente a força, com mercenários armados e apoio externo para esses mercenários, com armas, munição, treinamento e outros meios.
Depois da Líbia, onde forças gadaffistas ainda resistem, a Síria foi destruída e, agora, o alvo é a Ucrânia. Provavelmente há listas de outros países a serem atacados por esses mesmos meios e planos. O que está realmente por trás das manifestações do parque-Gezi na Turquia? E por trás dos protestos em Bangkok? Há potências estrangeiras também por trás desses protestos? Ou não passam de macaqueação, por grupos locais, do que aprendem pela televisão e jornais? E onde entra o Egito, nisso tudo?
E qual a melhor defesa legítima que um governo pode construir para resistir?
E como devem os governos reagir contra esse tipo de ataque-intervenção?