Eis aí os documentos que integram o relatório principal do Inquérito 2474. São oito partes. Ele estava há algum tempo publicado no site da Carta Capital, mas com links ocultos, e circulou em alguns blogs pequenos. Nunca foi devidamente divulgado na internet. Eu ainda não tinha posto os olhos nestes documentos. O relatório é assinado pelo delegado federal Luiz Flávio Zampronha. Só que ainda falta vazar muita coisa. São 78 volumes. O que damos aqui é só uma pequena parte.
Segundo o Nassif, o STF irá liberar oficialmente o Inquérito 2474 nas próximas horas. Vamos ver se serão divulgados materiais diferentes do que já descobrimos na web.
Ainda tenho que analisá-lo com calma.
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Abaixo as primeiras coisas que achei no processo. Ele mostra que a Globo enviou comprovantes e notas fiscais às autoridades requerentes comprovando o recebimento de depósitos feitos pela DNA; o relatório diz, no entanto, que não pode comprovar que se trata do Visanet, e tudo fica por isso mesmo.
Também há provas de depósito na empresa Tom Brasil, onde trabalhou o filho de Joaquim Barbosa como assessor de imprensa em 2010. Evidentemente não acho que isso envolve o rapaz, nem mesmo seu pai, mas é um fato no mínimo desconfortável, porque mostra que um membro da família de Barbosa recebeu, indiretamente, recursos da Visanet.
Barbosa, portanto, sabia que os recursos da Visanet estavam sendo, efetivamente, usados em campanhas publicitárias. As tretas da DNA se davam em outra escala, não na Visanet, que era monitorada por agentes privados e pelo Banco do Brasil. Observe ainda que o responsável direto pelo repasse de recursos da Visanet à Tom Brasil foi Claudio de Castro Vasconcelos, e não Henrique Pizzolato.
Andreia Resende
24/01/2014 - 00h09
Boa!
hahahahah
25/01/2014 - 00h22
adeus! globo,PSDB e coxinhas hahahahahha
jõao
23/01/2014 - 22h05
Governo do Paraná sacou dinheiro de contas judiciais, diz OAB-PR
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
23/01/2014 19h53
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Em dificuldades financeiras, o governo de Beto Richa (PSDB) no Paraná sacou dinheiro irregularmente de contas judiciais para abastecer o caixa estadual, segundo a OAB do Paraná.
Ainda não se sabe, porém, qual o montante e quantas contas foram atingidas.
Essas contas abrigam valores depositados em juízo, que ficam parados até que haja decisão final da Justiça.
Advogados relataram à OAB que clientes que venceram ações neste mês tentaram sacar o dinheiro, mas se depararam com saldo zero.
Uma lei federal permite que os Estados saquem até 70% dos depósitos judiciais de natureza tributária, que envolvem litígios sobre o pagamento de impostos estaduais, para quitar precatórios (dívidas do Executivo com ordem judicial de pagamento).
Parte deste dinheiro fica como fundo de reserva, para que as partes tenham como retirar os valores quando findarem seus processos.
É proibido, porém, mexer nas contas não-tributárias, de causas privadas –alvo das denúncias da OAB.
“Todo mundo já sabe que isso aconteceu. Ninguém sabe a extensão, os valores, mas aconteceu”, diz o presidente da OAB-PR, Juliano Breda. “A parte fica anos esperando o Judiciário decidir sua causa e quer ver seu direito reconhecido. Não pode, agora, ficar esperando.”
No Paraná, a transferência de valores de contas tributárias ao Estado foi liberada por um convênio com o Tribunal de Justiça e com a Caixa Econômica, que gerencia as contas, em dezembro.
O governo de Beto Richa (PSDB) diz que está checando os dados das contas e irá devolver todo o dinheiro sacado indevidamente. Foram 2.049 contas movimentadas, e R$ 153 milhões transferidos em favor do governo –foi a primeira vez em que o governo estadual fez esse tipo de transferência. Ainda não se sabe quanto do total veio de contas não-tributárias, que não podem ser movimentadas.
A gestão Richa vem enfrentando uma crise financeira: no final do ano passado, atrasou pagamento a fornecedores e paralisou obras por falta de dinheiro. Metas de governo foram suspensas, e um mutirão de arrecadação tem sido promovido para reforçar o caixa.
“Não houve má-fé nem intenção de meter a mão num dinheiro que não é do governo”, declarou Richa. “Houve autorização do Tribunal de Justiça. Se houve equívoco, há um fundo de reserva que repara imediatamente essa situação.”
No ano passado, Richa já tentou aprovar lei para ter acesso às contas não-tributárias, sem sucesso. A tentativa foi barrada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça
Maria
23/01/2014 - 21h58
Ayres Brito se referiu à Companhia Brasileira de Meios de Pagamento como empresa pública. Era a mesma Visanet. Agora, será q ele vai alegar q foi ludibriado pelo Barbosa?
Odilon Klein
23/01/2014 - 23h35
Acho que vai ficar pela Europa. Na verdade foi caçar o Pizolatto e virou presa! kkkkkkkkkk
Luciano
23/01/2014 - 21h14
O Viomundo e o Conversa Afiada mencionaram respectivamente que o inquérito 2474 estava em segredo de justiça.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/joaquim-barbosa-e-antonio-fernando-de-souza-faltaram-com-a-verdade.html
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/12/03/2474-perguntinhas-ao-mentor/
Fernando Castilho
23/01/2014 - 22h04
Vou ler.
Neto Peneluc
23/01/2014 - 22h01
O Batman vai se apressar para voltar. Ou, no mínimo, esbravejar para a imprensa (deve ter algum repórter da Folha acompanhando a sua viagem, como costumeiramente acontece)