Pois bem, fechamos o ano com a inflação abaixo do texto, superávit fiscal acima da meta, comércio exterior pujante e produção industrial em alta, além da mais baixa taxa de desemprego da história. A crise tá braba!
Os helicópteros da oposição devem estar frenéticos.
Reproduzo um trecho de um post publicado há pouco pelo Fernando Brito, no Tijolaço. Em seguida, matéria da agência Brasil, sobre o superávit fiscal.
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(…) o comendador Merval Pereira, (…) no final de novembro afirmava:
“(…) o governo central – composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – também não está cumprindo a sua meta, que é de R$ 73 bilhões, o superávit primário este ano será bastante abaixo do previsto.”
E não adianta muito, porque ele e sua trupe, amanhã, estarão dizendo que cumpriu, mas graças ao Refis e a Libra, como se Fernando Henrique Cardoso não tivesse feito superavits vendendo tudo, menos a alma, que não a tinha para entregar.
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GOVERNO CENTRAL REGISTRA SUPERÁVIT PRIMÁRIO DE CERCA DE R$ 75 BI E CUMPRE META PARA 2013
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O superávit primário do Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) de 2013 chegou a cerca de R$ 75 bilhões, anunciou hoje (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. A meta ajustada do Governo Central para 2013 era R$ 73 bilhões. Tradicionalmente, o resultado primário é divulgado pelo Tesouro Nacional no final de cada mês, mas, desta vez, o ministro adiantou o anúncio.
Originalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa meta de superávit primário de 3,1% do PIB para a União, estados e municípios em 2013. Posteriormente, o governo lançou mão de mecanismos que permitiam o abatimento de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de receitas que deixaram de entrar na conta por causa de desonerações e revisou a meta para 2,3% do PIB, R$ 110,9 bilhões. No fim de novembro, o Congresso Nacional aprovou uma emenda à LDO que desobriga a União de compensar o descumprimento da meta dos governos estaduais e das prefeituras.
Em novembro do ano passado, o superávit primário do setor público bateu recorde, depois de um resultado fraco em outubro. Um dos fatores que contribuíram para o resultado primário do governo melhor em novembro foram os parcelamentos especiais para bancos, seguradoras e multinacionais brasileiras que renegociaram tributos em atraso e impulsionaram as receitas da União. O pagamento de do bônus de assinatura do leilão do Campo de Libra, na área do pré-sal, também impulsionou o esforço fiscal.
Edição: Juliana Andrade