Bom sinal. A fala de Haddad é uma demarcação político e ideológica importantíssima, vinda de um quadros mais importantes do PT, visto que é prefeito da maior cidade do país.
Haddad diz que não vai tolerar ‘terrorismo’ de ‘monopólio da comunicação’
Prefeito afirma que ‘império’ tenta difundir desinformação e avalia que oposição a reajuste do IPTU chegou até a quem terá isenção. ‘Não podemos ter uma sociedade monolítica em que só alguns falam’
por Gisele Brito, da RBA publicado 08/11/2013 16:22
Prefeito entende que campanha de desinformação leva cidadão beneficiado a se queixar do IPTU
São paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), criticou o que ele chamou de “monopólio da comunicação no país” hoje (8), ao defender seu governo e, especialmente, o projeto de revisão da Planta Genérica de Valores, que reajusta o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).
Segundo Haddad, graças a “desinformação” e“terrorismo” até pessoas que serão beneficiadas pela mudança na cobrança do imposto se sentiram injustiçadas – pelo projeto aprovado na Câmara, 33% ficarão isentos de pagar IPTU e 8% terão redução no tributo.
Com as mudanças, os imóveis na região central terão os maiores reajustes médios, enquanto distritos na periferia terão aumento menor e redução do imposto. Aposentados que ganham até três salários mínimo, terão isenção total de IPTU.
Diante de uma plateia que se autodenominou “aqueles que o elegeram”, durante cerimônia de sanção da lei que amplia o Programa VAI – voltado à promoção cultural para jovens da periferia –, o prefeito disse que falta liberdade de expressão no país. “Nós não podemos ter uma sociedade monolítica em que só alguns falam. E esses alguns têm o pensamento único e só o pensamento deles que vale. Tudo que difere do que eles pensam está errado”, disse. “É o império da comunicação, querendo ditar a política pública em São Paulo. Mas comigo isso não vai funcionar.”
O prefeito citou medidas adotadas por sua gestão e que ele considera estruturais, como a renegociação da dívida com a União, a criação da Controladoria Geral do Município, a vistoria de contratos e a criação de faixas exclusivas de ônibus. “O povo vai compreender na hora que chegar o carnê (do IPTU) o senso de justiça do projeto que foi aprovado pela Câmara, apesar da desinformação, do terrorismo que foi feito esse tempo todo. Mas a consistência do projeto se impõe, porque nós temos um rumo para a cidade.”
No último dia 5, o juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, suspendeu o aumento do imposto. O magistrado alegou que a votação na Câmara Municipal não cumpriu os ritos necessários de participação popular. Ontem, a administração petista pediu que o juiz reconsiderasse a decisão, e, no entanto, o agravo foi negado.
O projeto sancionado prevê que o reajuste do imposto em 2014 será de até 20% para imóveis residenciais e até 35% para comerciais. Nos anos seguintes, os valores que ficarem acima dos tetos serão repassados ao imposto com tetos de 10% e 15%, respectivamente.
Geraldo Amorim Filho
10/11/2013 - 12h16
Só a sacanagem que a FALHA, digo, folha fez está semana já merece ser vista como o monopólio da mídia faz o que bem entende. Por isso estão com medo das últimas notícias da CASA ROSADA!
Suzana De Souza Leão
09/11/2013 - 16h56
Bravo! o/
Walter Pinto
09/11/2013 - 15h19
tá na hora de alguem peitar essa gangue organizada pela globo, fsp e veja q tão a um passo de darem novo golpe de estado no brasil, tem que ir pra cima desta mafia organizada em conjunto com dem psdb
Carlos Mendes
09/11/2013 - 09h55
A grande mídia que serviu e se beneficiou da ditadura, virou partido politico representante da massa cheirosa. Regulação da mídia e direito de resposta já.
Augusto Pinheiro
09/11/2013 - 05h33
Ainda bem que pelo menos esse coloca o trem nos trilhos. Chega de covardia e subserviência. O Brasil e a democracia exigem isso.
Flavio R. Cavalcanti
09/11/2013 - 03h44
Não entendi o verbo “tolerar” no título, uma vez que não existe no texto — nem com aspas, nem sem aspas.
Mario Alexandre Teixeira
09/11/2013 - 02h25
A votação obedeceu os trâmites legais ou não ? A matéria não dá a resposta.