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Globo perde a classe

De uns anos para cá, a sua radicalização política tem beirado a falta de noção.

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O Jornal O Globo já teve mais classe em seu oposicionismo histérico. De uns anos para cá, a sua radicalização política tem beirado a falta de noção. Fazer graça com um apagão de energia causado por um incêndio, coisa que pode acontecer em qualquer país do mundo, e inclusive tem acontecido até no mais rico deles, os EUA, é o cúmulo da falta de classe. É como se o Globo estivesse absorvendo a mentalidade boçal de seus leitores reaças mais vulgares.

Uma coisa é apagão de horas, provocado por acidente. Outra coisa é apagão de um ano, com governo impondo sobretaxas e obrigando cidadãos e empresas e reduzir o uso de energia (e portanto deprimindo a economia e causando prejuízo que hoje seria de mais de R$ 60 bilhões) porque não investiu nem em hidrelétrica, nem em térmica, nem em nada.

Chamada na primeira página do Globo de hoje:

Para completar, Merval insiste em outra vulgaridade sem limite. Apostar vinho na prisão de outro ser humano, num processo político altamente polêmico. Não apenas os réus alegam inocência. Setores sociais inteiros estão horrorizados com este julgamento de exceção, visto que há provas, por exemplo, que o dinheiro da Visanet não é público. Mas ao Globo não interessa mais discutir as provas, e sim apostar vinhos na prisão dos réus… É o cúmulo da parcialidade e brutalidade jornalística. É por isso que a Secom não pode ter apenas critérios técnicos ao distribuir as verbas. Não pode distribuir verbas para jornais delinquentes, sádicos e sonegadores. Mas o Globo é especialista nisso: consolidou-se num regime de exceção, e agora festeja com vinhos importados a volta de um tribunal de exceção.

Trecho final da coluna de Merval desta quinta-feira:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Claudio Freire

29/08/2013 - 10h55

Miguel,

A ONU soltou um comunicado atestando a coerência do Programa Mais Médicos. O link é http://jornalggn.com.br/blog/onu-solta-comunicado-atestando-a-coerencia-do-programa-mais-medicos. Veja o texto:

Jornal GGN – Segundo comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), no Brasil, o Programa Mais Médicos, do governo federal, está em conformidade com as recomendações da organização em questões de saúde para a população. No texto, a informação de que a OPAS/OMS acompanha os debates e “vê com entusiasmo o recente pronunciamento do governo brasileiro sobre o Programa ‘Mais Médicos’”, lembrando que a média nacional de médico/habitantes é muito abaixo do ideal. O comunicado termina com a afirmação de que “em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS”.

Leia abaixo o comunicado da ONU

Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde

23 de julho de 2013

A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa “Mais Médicos”.

Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organização sobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.

A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.


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