O Tijolaço está publicando neste momento mais um post sobre o estranho caso de Cristina Maris Meinick Ribeiro, a servidora que roubou o processo da Globo no dia 2 de janeiro de 2007. Eu quero acrescentar alguns comentários.
Não é um caso mal explicado. É um caso bizarro. Desde 2006, Cristina vinha sendo investigada em vários processos administrativos por crimes cometidos em 2005. Tinha alterado o processo de empresas (Forjas, P&P Porciúncula e Mundial), forjado CPFs falsos para pessoas com dívidas na praça.
Como uma mulher suspeita em vários processos administrativos poderia ter acesso a um processo envolvendo quase 1 bilhão de reais?
No comunicado abaixo, publicado apenas em junho deste ano, fala-se textualmente nos crimes cometidos em 2005.
Confira o belo “currículo” da moça.
Todos os indícios convergem para uma conclusão: Cristina jamais teve acesso ao processo da Globo. Portanto, ela foi um bode expiatório. Então ressurge a questão: quem roubou o processo? O Ministério Público investigou isso a contento? O MP não identificou antes essas contradições?
Agora que temos um novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, esperamos que a instituição corrija suas omissões e dê alguma satisfação ao povo brasileiro.
Nos outros casos de Cristina, as empresas beneficiadas foram convocadas para prestar esclarecimentos; só a Globo foi poupada.
Clique aqui para ler a condenação de Cristina.
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