Um comentarista do blog fez uma bela defesa do ministro Joaquim Barbosa, que eu, pelo amor à retórica tenho o prazer de divulgar no Cafezinho. Mais tarde, responderei ao inteligente cavalheiro as razões da minha impiedade com os joaquins barbosas da floresta política brasileira.
Eu destaco esta genial lembrança da sabedoria oriental: “Não levo à ferro e fogo esse entendimento de 8 e 80. Acho que o meio termo é sempre o caminho.”
Segue o texto do nosso comentarista Fabiano Perfect:
Acorde, por favor. Sou um dos maiores críticos de jornalismo estilo VEJA, que acho deplorável, fútil e desnecessário. E justamente por isso que critico esse mesmo tratamento dado pelo cafezinho ao JB, de quem como já disse, não tenho mínima simpatia. Justamente por acompanhar o cafezinho, no afã de me livrar dos pigs, é que mantenho minha postura em relação ao caso.
Tenho senso crítico para analisar o absurdo que é validar uma acusação de que alguém recebeu 700 mil reais por ter seu nome em uma página de universidade da internet.
Isso poderia ser erro da grade, de digitação, ou até mesmo erro da faculdade ou qualquer outra coisa, mas daí afirmar que existe um recebimento ilícito, chega ser absurdo. Teria fé, caso postasse algo do portal da transparência, comprovando isso.
O próprio portal da transparência tem todos os salários dos servidores efetivos e não consta o nome do JB.
Seria até óbvio que para ter o nome incluso como ativo, afim de receber alguma quantia, o lançamento também aconteceria, já que seria lícito. Se fosse algo ilícito, porque diabos um ministro do STF faria algo que deixasse rastro no sistema da própria UERJ? Chega ser surreal um negócio desses não?
Não estou aqui para defender o JB, que reafirmo, sou um grande crítico. O que não quero, é que um site que até então vinha acompanhando com bastante interesse, se torne uma nova Veja.
Não levo à ferro e fogo esse entendimento de 8 e 80. Acho que o meio termo é sempre o caminho.
Miguel do Rosário
20/07/2013 - 21h54
Testando.