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A pesquisa da CNT/MDA com avaliação do governo, aprovação da presidente e intenção de voto para 2014, cuja íntegra já está disponível na internet, confirma o Datafolha divulgado há pouco. O governo e a presidente perderam alguns pontos, e as causas foram mesmo um declínio do otimismo dos brasileiros.
Não é nada fora do normal, contudo. Lula também enfrentou diversas oscilações parecidas ao longo de seu mandato, conforme se pode observar num dos gráficos da pesquisa:
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A aprovação da presidente, de qualquer forma, segue um padrão completamente distinto daquele de FHC, o qual mal conseguia obter 20% de positivo nos primeiros dois anos de seu segundo mandato.
De qualquer forma, a pesquisa da CNT traz informações mais esclarecedoras sobre as causas da queda na aprovação do governo. Mais de 40% dos brasileiros acreditam que o Brasil pode ter “problemas com apagão de energia elétrica ainda este ano”.
Na tabela abaixo, observe que Lula, no segundo ano de seu primeiro mandato (2004), jamais alcançou 70% de aprovação.
Nas pesquisas de intenção de voto, eu me interessei particularmente pelas projeções para o segundo turno. As tabelas oferecem um cenário bastante lógico, com Aécio Neves sendo o concorrente mais forte e Eduardo Campos, o mais fraco.
Sobre Campos, sua presença de fato serve à oposição, mas é forçoso admitir, com base nas pesquisas, que a simples participação no pleito confere aos participantes um importante recall na eleição seguinte. Vide a força continuada de Marina Silva.
Para o primeiro turno, as pesquisas apontam um cenário diferente do mostrado no Datafolha, com Aécio Neves bastante à frente de Marina. Campos tem uma pontuação medíocre, bem menor do que o percentual dos que não sabem ou votam nulo.
Na tabela 2, abaixo, vemos o maior problema da oposição no Brasil. O PT conseguiu se isolar na preferência dos brasileiros, de uma forma desequilibrado em relação aos outros partidos. Eles deveriam, em vista disso, investir fortemente na construção partidária, antes de pretenderem ganhar o poder.
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