[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)]
Os profetas da desgraça acordaram tristes. O Banco Central divulgou ontem que a inadimplência das famílias caiu pelo quinto mês consecutivo, passando de 5,5% para 5,4%. Considerando que este movimento se deu simultaneamente a um forte crescimento tanto do consumo quanto do volume de crédito, temos uma situação duplamente saudável. O brasileiro está ganhando mais, consumindo mais, tendo mais crédito e reduzindo seu nível de endividamento.
[/s2If]
[s2If !current_user_can(access_s2member_level1)]
Hoje o Cafezinho fala um pouco de tudo: da PEC das domésticas, do revés de Aécio em SP, de Eduardo Campos, e comenta em vídeo o relatório integral da pesquisa do Ibope para 2014. Para continuar a ler, você precisa fazer seu login como assinante (no alto à direita). Confira aqui como assinar o blog O Cafezinho.[/s2If]
[s2If current_user_can(access_s2member_level1)]
Por isso mesmo, é profundamentamente lamentável que o BC também tenha detectado aumento dos juros cobrados das pessoas físicas, de 24,7% para 24,9%. Os bancos não podem ser obstáculos ao desenvolvimento, e sim fomentadores.
Outra notícia boa de hoje foi a aprovação da PEC das empregada doméstica. Foi uma mudança histórica, que representa um marco na história do trabalhismo no Brasil, matando na raíz o que talvez fosse o último refúgio da mentalidade escravocrata. Muito sintomático que o jornal O Globo tenha se colocado contra a PEC, colocando-se ao lado dos patrões e alertando que poderia prejudicar os próprios trabalhadores.
Ora, é claro que medidas que aprimoram leis trabalhistas trazem dificuldades para os patrões. Fica mais difícil contratar uma doméstica, mas quando alguém o fizer, passará a tratá-la com muito mais dignidade. A Globo terá que mudar suas novelas, onde vemos domésticas trabalhando a qualquer hora da noite e personagens incapazes de pegar um copo de água na cozinha.
No campo da política, Aécio Neves experimentou um revés ontem em São Paulo, com o recuo de Alckmin em dar-lhe apoio para seu projeto presidencial. Nos último dias, circularam rumores de que Serra teria transmitido a Alckmin sua intenção de disputar o governo de São Paulo caso Alckmin se alinhasse totalmente a Aécio Neves.
No Estadão, um editorial fala em “mala sangre” de Serra contra Aécio. Mala sangre é uma expressão fortíssima, usada para designar um ódio profundo, de caráter visceral:
A mala sangre entre Serra e Aécio é pessoal, sobretudo da parte do primeiro. Ele parece acreditar que o então governador, no mínimo, nada fez para impedir que um jornalista mineiro difundisse acusações de malfeitos contra amigos e até a sua filha, à época da privatização das teles.
O PSDB, para seguir adiante, terá que passar por um processo de guerra interna, que poderá lhe custar mais alguns anos de declínio. Merval Pereira constatou isso e não por outra razão sua coluna de hoje é melancólica. Quer dizer, Merval está triste hoje pelas seguintes razões: exibição de força da presidenta em várias pesquisas; recuo de Campos, que abaixou a crista e afirmou que só tomará a decisão no ano que vem; e o novo revés de Aécio Campos, já mencionado.
*
Consegui encontrar finalmente, nos labirintos do site do Ibope, o relatório integral de sua última pesquisa de intenção de voto para 2014 e popularidade do governo. Comentarei as tabelas em vídeo, que entrará no ar daqui a pouco, neste link.
PS: Esse editorial da Folha parece um choro serrista. Diz que Aécio já venceu a disputa interna no PSDB, mas ainda não disse a que veio, ou que propostas têm para o país. E admite que Campos tem avançado mais sobre o eleitorado tucano do que sobre o petista.
[/s2If]