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O Estadão divulgou com muito estardalhaço, no dia 19 de janeiro, uma pesquisa do Ibope sobre a preferência partidária dos brasileiros, realizada no período de 18 a 22 de outubro de 2012. O período foi escolhido a dedo para apurar o desgaste do PT durante o auge do processo do mensalão.
No entanto, nem Estadão nem Ibope jamais divulgaram, até o momento, a íntegra da pesquisa, a qual, só agora o Cafezinho teve acesso.
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A pesquisa, a bem da verdade, estava perdida nos arquivos internos do site do Ibope. Vale a pena analisá-la mais a fundo. Vou recortar alguns gráficos.
Primeiramente, guardem na memória os números da tabela abaixo, que refletem as características da pirâmide social brasileira. Serão importantes para avaliar as tabelas seguintes:
Observe que as famílias com renda superior a 10 salários correspondem a 3% da população, enquanto o maior grupo é o que recebe entre 2 a 5 salários, correspondendo a 38% de todos os brasileiros.
Eu editei a tabela para só trazer os partidos minimamente conhecidos pela opinião pública. Façamos alguns comentários em seguida:
Vamos analisar, em primeiro lugar, o grupo que recebe de 2 a 5 salários. Nesta faixa, o PT obtém a sua maior pontuação, 26% da preferência nacional. O PMDB vem em segundo lugar nessa faixa, com 7%, seguido do PSDB, com 5%.
Entretanto, de todos os números presentes o que mais se destaca é a preferência dos mais ricos pelo PSDB. Entre os que ganham mais de 10 salários (que representam apenas 3% da população), o PSDB lidera com 23%, contra 13% do PT, 7% do PMDB, e 3% do PSOL.
O PCdoB conseguiu pontuar 1% no geral, e tem sua melhor marca entre os eleitores que ganham entre 5 e 10 salários, com 3%; o que o torna o quarto partido preferido no país junto a essa faixa de renda.
O PSB, legenda que vem ganhando destaque por causa de seu forte crescimento em 2012, pontuou apenas 1% na preferência geral; sua melhor marca (2%) se dá em duas faixas, a que ganha entre 5 a 10 e a que ganha mais de 10 salários.
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