(Ilustração Basquiat)
É com orgulho que este blogueiro doentiamente nacionalista informa que a prévia do PIB, anunciada hoje pela manhã pelo Banco Central, indica que a economia brasileira voltou a crescer. Na verdade, era o que já vínhamos dizendo aqui há tempos: paciência, a recuperação virá no segundo semestre. O Brasil não é só um país com um grande PIB (quinta ou sexta maior economia mundial), é um país grande fisicamente, de maneira que as ondas de crescimento demoraram um pouco para se disseminar por todo território nacional.
O Banco Central informou que o Índice de Atividade Econômica registrou em junho o maior crescimento em 15 meses, 0,75% sobre o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Daqui pra frente, a tendência é positiva, em função das medidas governamentais e dos próprios sinais da economia.
Ontem, o IBGE já havia divulgado a pesquisa sobre o varejo, onde informa forte crescimento da receita e volume.
O conjunto de números indica que o Brasil encerro o ciclo negativo e entrou numa fase de expansão. A venda de automóveis, por exemplo, experimentou em julho um crescimento espetacular de 22% sobre o mesmo mês de 2011, além de alta de 3,15% sobre junho.
Ontem o Ministério do Trabalho já havia informado que foi registrado em julho a criação de 142,5 mil empregos formais, alta sobre o mês anterior e sobre o mesmo mês de 2011.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a ficar otimista e agora estima que a economia brasileira deverá estar crescendo 4% ao ano no último trimestre. Para 2012, no entanto, a previsão continua de um crescimento em torno de 2%.
Considerando que as previsões para a economia brasileira em 2013 são cada vez melhores, e levando em conta o pacote de R$ 133 bilhões em investimento em infra-estrutura que a presidente Dilma anunciou esta semana, temos uma situação bastante confortável no Brasil. Como diria nosso querido PHA, uma situação capaz de levar urubólogos ao suicídio.