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O Ibope divulgou a íntegra de suas recentes pesquisas municipais. A de São Paulo, está aqui.
Recortamos algumas tabelas e fazemos uma análise sobre os números.
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Vamos começar com a espontânea.
Nessa tabela, a novidade é que o petista Fernando Haddad, que parecia bem na votação espontânea de pesquisas anteriores, ainda não decolou. E os prognósticos não parecem muito promissores. Mesmo entre os eleitores com curso superior, ou seja, que são em tese mais bem informados sobre os candidatos, Haddad tem apenas 4% das intenções de voto, contra 17% de Serra nessa mesma faixa de escolaridade. Entre os que tem apenas o ensino médio, e que conformam a maioria da população paulistana, Haddad tem 3%, contra 11% de Serra, números que se repetem na média total.
Entretanto, um dado ainda serve de consolo para o petista: segundo o Ibope, 52% dos entrevistados disseram não saber em quem votar, percentual que sobe para 60% entre os menos escolarizados.
Na pesquisa estimulada, o números são um pouco melhores para Haddad, mas não muito. Interessante notar que, mesmo ainda desconhecido do grande público, a votação de Haddad já apresenta um corte classista. Seu maior percentual de intenção de voto encontra-se na faixa mais pobre do eleitorado, os que tem renda familiar até 1 salário, onde tem 10%. Nessa mesma faixa, porém, Serra também tem uma boa marca: 29%.
Entre os mais ricos, que ganham mais de 5 salários, Haddad tem 6%; Serra, 30%; Soninha 13% e Russomano 20%.
Na tabela de rejeição, os números mais impressionantes estão com Serra. Entre homens, por exemplo, ele tem rejeição de 38%! Entre o eleitor mais jovem (16 a 24 anos), o número chega a 39%. É um número igualmente muito alto entre o eleitorado de 30 a 40 anos, 37% a 38%. Quem salva Serra mesmo é o eleitorado com mais de 50 anos, maioria em São Paulo, onde sua rejeição cai para 28%.
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A pesquisa também traz a avaliação do prefeito Gilberto Kassab e a sua rejeição é outro dado impressionante.
Observe que Kassab tem rejeição de 68% entre os homens. O que o salva entre as mulheres, ao que parece, é que 10% não responderam. Outro segmento que ameniza a situação de Kassab é o de faixa etária superior a 50 anos, onde ele tem “apenas” 55% de desaprovação.
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