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(Ilustração capa: Joseph Beuys)
A tabela abaixo traz a exportação brasileira dos setores industriais, por intensidade tecnológica. São números importantes para entendermos as dificuldades e a competitividade da indústria nacional.
A estatística foi atualizada recentemente com números até dezembro de 2011.
Observe que o Brasil exportou US$ 256,0 bilhões em 2011, alta de 27% sobre o ano anterior.
A exportação de produtos industriais correspondeu a 59,8% desse total, ou US$ 153 bilhões, alta de 19% sobre 2010.
Como a exportação de produtos não-industriais cresceu ainda mais, o segmento perdeu percentual no total exportado. Mesmo assim, vale notar que ele cresceu substancialmente em 2011.
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Os produtos industriais de alta e média-alta tecnologia corresponderam a 20% das exportações brasileiras em 2011, ou US$ 52,32 bilhões, alta de 15% sobre o ano anterior.
Analisemos o setor de alta tecnologia. As exportações de produtos industriais de alta tecnologia geraram US$ 9,5 bilhões em 2011, alta de 2,4% sobre o ano anterior.
O destaque ficou com os itens “farmacêutica” e “instrumentos médicos de ótica e precisão”, cujas exportações registraram crescimentos de 20% e 17% sobre o ano anterior, respectivamente.
Os principais produtos de alta tecnologia exportado pelo Brasil são os itens de aeronática, que responderam pela geração de US$ 4,66 bilhões em 2011, queda de 0,5% sobre o ano anterior. É uma queda pequena, provavelmente causada por uma variação nos preços dos produtos.
No setor de média-alta tecnologia, houve aumento significativo das exportações, que totalizaram US$ 42,78 bilhões em 2011, alta de 18% sobre o ano anterior. Neste setor, destacam-se os segmentos de veículos automotores, cujas exportações somaram US$ 16 bilhões em 2011, alta de 15,7% sobre 2010; o de produtos químicos, responsável pela exportação de US$11,33 bilhões, alta de 20% sobre o ano anterior; e o de máquinas e equipamentos mecânicos, com alta de 25,7% sobre 2010.
Conclusão: as acusações de “primarização” das exportações brasileiras não são verídicas. O Brasil, de fato, exporta quantidades gigantescas de produtos básicos, mas as vendas de produtos industrializados ainda correspondem a 60% da exportação brasileira. E continuam crescendo ano a ano, não em percentual sobre total, que é apenas uma equação relativa, mas crescendo em geração de divisas.
A tabela foi retirada do site do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
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Elson
11/07/2012 - 14h48
Nós temos que ficar de olho nos preços dos alimentos, afinal, os grandes investidores irão migrar dos investimentos em papéis para comodities.
É preciso que os governos interfiram de maneira a evitar a especulação financeira com alimentos, que aliás é uma mercadoria preciosa a vida humana.