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Imagino que vocês já devem saber os números mais básicos da última pesquisa Datafolha (íntegra aqui). Serra ficou estável em 30% das intenções de voto, e Haddad cresceu cinco pontos, atingindo 8%.
Vamos comentar números que talvez você não tenha reparado.
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A intenção de voto espontânea, por exemplo. Nela, Haddad empata com Russomano e figura em segundo lugar, com 4%. Serra, por sua vez, registra queda substancial de março a junho, de 12% para 9%.
Entre o público com terceiro grau, Haddad já figura com 8% na espontânea, apenas 4 pontos atrás do Serra, que tem 12 pontos neste segmento.
O texto abaixo, em negrito, é do Datafolha. Meus comentários vêm em fonte normal.
Candidato com maior avanço nesse cenário, Haddad viu suas intenções de voto crescer, principalmente, entre os homens (de 5% para 12%), entre aqueles de 45 a 59 anos (de 5% para 13%), no grupo dos que possuem curso superior (de 3% para 12%), na fatia dos que possuem renda familiar até cinco salários mínimos por mês (de 3% para 10%), na faixa dos que possuem renda mensal superior a 10 mínimos (de 3% para 12%) e entre os que declaram ter o PT como partido preferido (de 7% para 23%).
Nas eleições de 2010, eu estudei muito estatísticas de intenção de voto. Notei que um candidato em processo de projeção junto ao eleitorado registra crescimento das intenções primeiramente junto aos homens, porque estes costumam se interessar mais por política (ao menos num primeiro momento; quando a eleição se aproxima, ambos os gêneros se equiparam). Haddad registrou um crescimento de 5% para 12% entre os homens, o que significa um salto de 140%. O aumento do eleitorado entre o segmento com curso superior disparou 300% (3% para 12%) e cresceu 233% entre a classe média, atingindo 10%.
Ora, Serra ainda é o grande favorito nas eleições, mas considerando a popularidade de Lula junto aos mais pobres, Haddad seguramente ainda vai experimentar o seu grande salto quando conseguir romper a barreira do anonimato junto ao povão. Ele cresce muito rapidamente sempre que um segmento o conhece melhor.
Líder, Serra ganhou nove pontos na fatia dos eleitores com 60 anos ou mais (de 37% para 46%), mas perdeu nove pontos entre os que têm de 35 a 44 anos (de 30% para 21%). Entre os eleitores com ensino fundamental, Serra oscilou de 26% para 31%. O tucano caiu, porém, entre aqueles que têm renda mensal familiar entre cinco e 10 salários mínimos (de 39% para 31%). No grupo dos que dizem ter o PSDB como partido preferido, Serra passou de 59% para 66%.
Com Serra, acontece justamente o contrário. Ele está perdendo gordura junto àqueles segmentos melhor informados. Ele caiu de 39% para 31% junto à classe média (5 a 10 salários; perdeu nove pontos na faixa etária mais produtiva (35 a 44 anos), 30% para 21%; entre eleitores com curso superior, encolheu de 34% para 31%.