Prezados leitores, queridas leitoras, gostaria de apresentar um livro lançado recentemente por um dos meus diletos professores, Manoel Marcondes Neto (foto), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde me formei.
Relações Públicas é um misto de Publicidade, Jornalismo, Assessoria, Consultoria, e ao mesmo tempo é alguma coisa bem diferente. As grandes empresas públicas ou privadas hoje em dia não dispensam uma boa equipe de RP, cujos integrantes de vez em quando assumem cargos nos altos escalões.
O livro de Marcondes traz uma síntese do que é esta ciência, em linguagem acessível para leigos e curiosos. Eu sugiro fortemente a leitura da obra a todo mundo.
Ele pode ser adquirido aqui.
Fiz ainda uma rápida entrevista com Marcondes para vocês beberem diretamente da fonte:
Quais são, concretamente, as perspectivas profissionais para pessoas formadas em relações públicas?
Trabalhar em departamentos de marketing e de comunicação em estatais, empresas privadas e organizações do terceiro setor. Começa-se, normalmente, cuidando da comunicação interna; depois, atendimento ao público. Mais adiante apoio a eventos e patrocínio. Relacionamento com a imprensa e com agências de propaganda também são funções comuns a ocupar. E se a organização for de grande porte, também surgem oportunidades em setores que cuidam de recrutamento, marcas, pesquisa de opinião e apoio em casos de crise de imagem pública.
Em que as relações públicas podem contribuir para aprimorar a ética na política e na sociedade?
Relações Públicas baseiam-se em livre iniciativa, ambiente democrático, verdade e diplomacia. A tradução desse quadrinômio é transparência – algo tão buscado quanto não conseguido, atualmente. Uma visão plena de relações públicas – que é o conteúdo deste meu último livro – quer trazer este bem, o exercício da transparência, ao alcance de pessoas públicas e organizações necessitadas de uma boa comunicação institucional.
Quais são os melhores cursos hoje de relações públicas no Brasil e no mundo?
As escolas de relações públicas nasceram nos Estados Unidos e a Europa seguiu – principalmente a Grã-Bretanha e Portugal – este caminho. O curso não é obrigatório como aqui para exercer-se a profissão. Jornalistas podem fazê-lo, mas têm que abrir mão das credenciais de imprensa – o que é um avanço ético insubstituível. Não mencionarei instituições estrangeiras, apenas as brasileiras: USP, PUC(RS) e UEL (Universidade Estadual de Londrina).