A Folha publicou hoje uma reportagem baseada em pesquisa do seu Datafolha com o perfil do usuário de crack em São Paulo.
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Abaixo, alguns gráficos que fotografei da edição impressa.
A reportagem aponta a relação direta e insofismável entre pobreza e consumo de crack. O usuário é, em geral, um indivíduo pardo ou negro, sem estudos, sem perspectivas profissionais, sem esperança. O que demonstra, cabalmente, que o combate à droga passa por um trabalho de assistência social, reintegração profissional e ajuda psicológica.
Outro dado que chama atenção é que 69% pretende buscar tratamento (sendo que 54% já buscou), trazendo à tôna a necessidade premente do Estado de oferecê-lo, ao invés de combater o consumo de crack com brutalidade.
Por fim, vale destacar que 60% dos usuários usam a droga há mais de cinco anos, sendo que 35% o fazem há mais de dez anos. É um problema gravíssimo, portanto. São pessoas cuja recuperação é extremamente complicada.
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