Menu

Colunista do Globo defende redução do salário mínimo

Em sua coluna de hoje, no jornal O Globo, Rodrigo Constantino critica o aumento do salário mínimo. Ele dá um exemplo, fulaninho está disposto a receber um salário de R$ 500, e sicrano, micro-empresário, pretende contratar mais um funcionário mas só pode pagar até R$ 500.

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)]

Em sua coluna de hoje, no jornal O Globo, Rodrigo Constantino critica o aumento do salário mínimo. Ele dá um exemplo, fulaninho está disposto a receber um salário de R$ 500, e sicrano, micro-empresário, pretende contratar mais um funcionário mas só pode pagar até R$ 500.

“Há contudo um obstáculo no caminho: o governo”.

[/s2If]
[s2If !current_user_can(access_s2member_level1)]
Para continuar a ler, você precisa fazer seu login como assinante (no alto à direita). Confira aqui como assinar o blog O Cafezinho.[/s2If]

[s2If current_user_can(access_s2member_level1)]

É um artigo totalmente sem noção, ainda mais nesse momento de desemprego baixo no Brasil.

Constantino talvez devesse protestar contra o professor Raimundo, personagem do Chico Anísio, que durante anos protestou contra a mesquinhez do salário dos brasileiros.

Esse post do Fernando Brito, no blog Projeto Nacional, tem informações que respondem aos absurdos de Constantino:

Com o aumento para R$ 622 e uma inflação de 5% para 2012 o reajuste real – acima da inflação – terá em dezembro deste ano um valor real 78,4% acima do que tinha em dezembro de 2002.
Muito?

Não, muito pouco.

Ainda estamos, por exemplo, da Argentina tem o maior salário mínimo da América Latina, de aproximadamente 996 reais. No Paraguai, na Venezuela e no Chile os valores também são mais elevados – 690, 670 e 649 reais. Mas avançamos, pois há dois anos, em paridade do poder de compra, seria necessário aumentar em 805 o mínimo brasileiro para chegar ao argentino; hoje, em 60%.

Podemos acelerar este processo de dignificação do salário-mínimo no Brasil?

Sim, porque agora temos uma regra que transfere a ele os efeitos do crescimento econômico.
Talvez seja essa uma das razões que fazem com que haja tanta torcida contra o crescimento.

Esse é o problema da direita brasileira: ainda não alcançou a mentalidade modernista industrial, quanto mais pós-industrial.

Ainda tem a cara de pau de lembrar que na Finlândia, Noruega e Suécia não tem salário mínimo. Ué, ele vem com esse discurso todo contra o estatismo e aí cita os países onde as cargas tributárias são as mais altas do mundo? Onde os serviços de educação e saúde são 100% públicos? Coitado, é totalmente lélé da cuca.

[/s2If]

Apoie o Cafezinho

Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes