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José Roberto Marinho aparece no Bahamas Leaks

Arpeggio – Coluna política diária Por Miguel do Rosário, editor-chefe do Cafezinho O “Bahama Leaks”, o mais novo vazamento em massa de dados em paraísos fiscais, realizado pelo consórcio de jornalistas investigativos ICIJ, traz o nome de José Roberto Marinho, o mesmo nome de um dos três irmãos que herdaram o império midiático de Roberto Marinho. […]

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Arpeggio – Coluna política diária

Por Miguel do Rosário, editor-chefe do Cafezinho

O “Bahama Leaks”, o mais novo vazamento em massa de dados em paraísos fiscais, realizado pelo consórcio de jornalistas investigativos ICIJ, traz o nome de José Roberto Marinho, o mesmo nome de um dos três irmãos que herdaram o império midiático de Roberto Marinho. A descoberta foi da página “Pedala Direita“.

O nome José Roberto Marinho aparece linkado à empresa New World Real State, da qual Marinho aparece como presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário.

A New World Real State é ligada, por sua vez, à Trident Corporate Services (Bah) Ltda, uma empresa com milhares de conexões nas Bahamas, e com um histórico curioso. Uma pesquisa na internet com o nome da Trident nos remete a uma notícia de 1998, publicada pela Folha de São Paulo, associando a empresa a Sergio Motta, o mais conhecido “operador” do PSDB durante a era tucana.

Segundo a revista Época, a Trident também aparece conectada a Leo Pinheiro, dono da OAS, mas aí é mais uma artimanha da Globo, porque a Trident é intermediária de mais de oito mil empresas.

Chega a ser engraçado como, para a mídia brasileira, o mundo passou a girar em torno da Lava Jato. Isso acontece, naturalmente, porque a mídia brasileira sente-se no controle absoluto da narrativa da operação.

A Lava Jato é uma novela da Globo, tanto aliás que vai virar novela de fato: novela, série e filmes, sempre controlando a narrativa.

Por isso o constrangimento é tão grande quando surgem alguns fatos que turvam essa narrativa, como aquela etapa da Lava Jato que, ao investigar os proprietários de apartamentos do prédio do famoso “triplex”, chegou ao nome da Mossack Fonseca e levantou algumas conexões que conduziam ao “triplex” de Paraty, uma espetacular mansão com heliporto construída ilegalmente em área protegida por leis ambientais.

Uma porção de provas, quase todas públicas, apontavam o triplex de Paraty para a família Marinho. Mas aí, apesar de abundar provas, não houve jamais convicção por parte do Ministério Público ou Judiciário.

A Trident é para as Bahamas o que a Mossack Fonseca é para o Panama: uma grande parideira de offshores.

O Cafezinho segue investigando.

As elites endinheiradas do Brasil, como se sabe, são campeãs mundiais de evasão fiscal. No primeiro mundo, crimes fiscais são considerados muito graves, e inclusive chamados de “corrupção fiscal”.

Aqui, não. Aqui um diretor da Fiesp pode dever R$ 7 bilhões ao fisco e ainda participar de manifestações contra a corrupção.

Nas famigeradas “10 medidas contra a corrupção”, uma campanha do MPF, patrocinada com nossos impostos, para reduzir nossas garantias constitucionais, não há nenhuma menção ao combate à corrupção fiscal no Brasil.

E isso apesar da sonegação no Brasil ser sete vezes maior do que a corrupção.

O Cafezinho já teve a oportunidade de noticiar, com exclusividade, um cabeludo crime de sonegação praticado pela família Marinho, proprietária do grupo Globo. O MPF, a Polícia Federal, a Receita, o Judiciário, todos se acovardaram, silenciaram-se e não foram adiante nas investigações contra uma corporação que, conforme ficou patente, era uma contumaz deliquente fiscal.

Com o golpe de Estado deste ano, fica cada vez mais claro que o país é refém, há muitos anos, de uma organização criminosa – e não é o PT, tanto que o partido foi removido do poder sem maiores dificuldades e seus quadros são perseguidos e presos mesmo sem provas.

 

Plim plim.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Artur Ramos

28/09/2016 - 11h23

Reportagem tendenciosa, não se resume a mostrar os fatos, mas sim defender o PT que saqueou o país. Se a família Marinho deve ao fisco ou a quem for que pague, mas isso não dá direito ao PT de continuar afundando o país como a Dilminha estava fazendo.

Paula Lacerda

24/09/2016 - 21h31

A canoa tem que virar !!!
FORA GOLPISTAS CORRUPTOS SONEGADORES ENTREGUISTAS !!!
FORA GLOBO TEMER $ERRA MEIRELLES GILMAR JANOT MORO …. !!!
YANKEES GO HOME !!!

Cristiano

22/09/2016 - 23h11

IDEIA PARA A RESISTENCIA PROGRESSISTA: “MOVIMENTO OCCUPY PARATY HOUSE”

Sei que está sendo complicado o jogo para a ala progressista
brasileira, com constantes ataques cruéis, sórdidos e tudo de mais baixo da
parte dos golpistas, coincidindo com datas importantes de nosso movimento, com
a clara finalidade de esvaziar nossos atos, como o que ocorreu hoje, justamente
no dia da paralisação. Mas não podemos nos desanimar quando o que está em risco
é a democracia e a melhor defesa é o ataque, por isso sugiro um movimento
coordenado que pode abrir uma brecha nas trincheiras da Casa Grande: ocupar
permanentemente a praia frente a Paraty House. Considerando que a praia em
frente ao tríplex dos Marinhos é pública, assim como uma praça e, a casa é hoje
a prova materializada da hipocrisia da Globo e do partidarismo da justiça
nacional, sugiro:

1- Montar um acampamento permanente em frente a
casa, com revezamento dos militantes ao longo da semana

2- Fazer um banner no modelo de um outdoor com a
foto que foi divulgada com o nome da proprietária em um dos documentos
apreendidos na operação lava jato e fixa-lo na praia.

3- Montar uma campanha em todos os meios possíveis
(watts app, facebook, youtube, blogosfera, twitter, panfletos, etc) visando a
divulgação da ocupação na imprensa nacional e internacional com uma reivindicação
bem clara: só desocupar a praia quando for aberto investigação sobre a ligação
da família Marinho com a Mossak Fonseca (poderíamos incluir aí também um pedido
de CPI sobre Furnas, Trensalão,Helipóptero etc).

4- Manter o assunto constantemente em destaque no
trending top das redes sociais, fóruns de discussão, etc. Convidar algumas
personalidades progressistas para entrevistas e eventos diretos da praia, a ser
transmitidos pelo Youtube, Vimeo, etc.

5- Para isto ser possível, é necessário considerar
a criação de um fundo, a ser administrado por um movimento (poderia ser a FBP, Mídia
Ninja ou outra entidade a ser discutida) com uma conta corrente para aceitar
doações visando exclusivamente a manutenção dos militantes acampados na praia e
a divulgação diária na mídia. Poderia ser considerado até mesmo a criação de
Bots para a constante postagem de mensagens nos portais da grande mídia com a
hashtag # OCCUPYPARATYHOUSE, no modelo que os coxinhas já fazem aqui.

Este movimento, ser for bem feito e surtir resultado, poderá resultar em uma operação que revelará mais dinheiro sujo do que umas dez Lava Jatos inteiras, escondido em paraísos fiscais oriundos de sonegação fiscal da Casa Grande. Fica a dica.

PLANO B: Caso o plano acima se mostre impraticável, uma ideia de menor porte, porém mais barata, seria ocupar a praça mais próxima à sede da rede Globo e montar lá um outdoor com a foto do triplex e a foto da assinatura.Se possível fazer uma maquete bem grande da casa pra chamar a atenção e montar um cenário tipo uma praia mesmo, com guarda sol e tudo.

Luís CPPrudente

22/09/2016 - 19h10

O grupo Porta dos Fundos mostra como é a atuação da Lava Jato.
https://youtu.be/m92wwsCxk7k

Atreio

22/09/2016 - 17h46

interessante ver como a tropa de choque do pIG quis fazer referencia aos irmãos metralha…sendo q na verdade os tres patetas titios da paulinha dona do escabroso triplex de paraty são os verdadeiros irmãos metralha.

o povo não é bobo. o poder é nosso. vamo buscar de volta.

Roberto

22/09/2016 - 16h36

Paneleiros? Alguém aí?
Deve ser duro perceber que estava fazendo papel de otário…

    Luiz Baptista

    22/09/2016 - 16h57

    Esses acéfalos nunca reconhecerão ter sido a maior massa de manobra “otária” que uma mídia com um jornalismo sujo já conseguiu reunir no mundo.

    Luís CPPrudente

    22/09/2016 - 19h08

    Os paneleiros, os coxinhas, os patinhos da fiesp, todos eles não querem saber de nada disto. O que interessa para eles é saber se tem alguma denúncia contra os petistas!


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