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Entre para a Brigada Herzog, grupo de guerrilha midiática!

Muitos leitores e comentaristas estão querendo participar da luta pela democracia e contra o golpe. Juntos já fizemos algumas coisas: traduzimos artigos e vídeos importantes. O voluntarismo, essencial neste momento, gera contudo desperdício quando não é organizado. Traduções duplicadas, traduções mal feitas, isso não pode acontecer. Se quisermos vencer o golpe, temos que fazer tudo […]

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Muitos leitores e comentaristas estão querendo participar da luta pela democracia e contra o golpe.

Juntos já fizemos algumas coisas: traduzimos artigos e vídeos importantes.

O voluntarismo, essencial neste momento, gera contudo desperdício quando não é organizado. Traduções duplicadas, traduções mal feitas, isso não pode acontecer.

Se quisermos vencer o golpe, temos que fazer tudo com muita categoria.

Os partidos de esquerda, por sua vez, devem concentrar esforços na batalha parlamentar.

Os sindicatos estão sobrecarregados pelo trabalho de prover um pouco de segurança e ordem às manifestações de rua, já que as forças de repressão costumam ficar do lado dos golpistas (vide o hábito deles de tirar selfies com policiais e dentro de camburões).

Quem diria que, em pleno 2016, viveríamos a emergência de um movimento fascista no Brasil, que depreda sedes de sindicatos e partidos de esquerda, que agride pessoas nas ruas por causa de sua posição política, e pretende dar um golpe de Estado?

Isso sem falar na contaminação política do judiciário. Quem pode hoje confiar no judiciário, se a próxima presidenta do STF, Carmen Lúcia, recebe prêmio da Globo (prêmio que eu chamo de propina), e imediatamente retribui o prêmio dando declarações golpistas?

A Polícia Federal se tornou uma polícia política da ditadura. Todas as pessoas que eu conheço estão com medo de estarem sendo grampeadas e vigiadas.

A sensação de liberdade política, de estarmos protegidos por uma série de garantias individuais, acabou no país.

A Globo, se tinha poder em 1964, hoje tem infinitamente mais. Em 1964, a Globo tinha apenas um jornal de circulação média, que transformaria em alguns anos num dos maiores grupos de mídia do mundo.

Nenhum país democrático tem uma empresa de mídia tão grande e tão golpista como a Globo. Às vezes parece que vivemos numa espécie de Coreia do Norte de direita: nos bares e restaurantes, várias tvs ligadas na Globo, como se fosse o Grande Irmão do livro de George Orwell, de 1984.

Enfim, essa é a conjuntura que todos conhecem. Só que agora, a Globo resolveu mostrar os dentes e, com apoio de setores corruptos e golpistas incrustados no Judiciário, instalar de vez uma ditadura midiática no país.

Por isso, a gente precisa lutar. Se conseguirem dar um golpe, aí mesmo que precisaremos lutar ainda mais, porque é um compromisso nosso para com as próximas gerações.

À nossa geração coube essa luta: debelar o fascismo, consolidar a democracia e vencer, de uma vez por todas, esse golpismo midiático que vem assombrando o país desde o suicídio de Getúlio.

Para isso, precisamos nos organizar.

Conversando com alguns amigos, eu tive a seguinte ideia. Vamos criar a Brigada Herzog, um grupo de militantes antigolpe.

A brigada vai atuar principalmente no campo da guerrilha midiática. Vamos traduzir artigos e textos de várias línguas, legendar vídeos, divulgar eventos aqui e lá fora, estabelecer contato regular com a imprensa internacional.

Quem quiser participar, mande um email para brigadaherzog@gmail.com.

A identidade dos membros do grupo permanecerá secreta, conhecida apenas do coordenador, eu, embora a pessoa nem precise me dizer seu verdadeiro nome.

Só quem quiser ser o diretor executivo do grupo (que não serei eu) precisará estar disposto a dar sua cara a tapa.

De qualquer forma, não faremos nada de ilegal. A discrição se dá para nos protegermos das ilegalidades e violências que estão vindo do lado de lá, dos fascistas, coxinhas e direita midiática.

Eu pensei em organizar a brigada da seguinte maneira.

Coordenador político: Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho.

Diretor(a) – Executivo (que não serei eu)
Habilidades requeridas: domínio oral do inglês (para dar entrevistas à imprensa internacional), noções de wordpress, disponibilidade de tempo integral para se dedicar à organização da brigada.
Função: organizar e supervisionar tudo.

3 secretários (as) executivos.
Habilidades requeridas: domínio escrito do inglês, noções de wordpress, disponibilidade de tempo parcial.
Função: Publicar textos, subir vídeos, revisar, organizar as traduções e legendas.

Tradutores e legendadores, quantos mais, melhor. Peço que apenas as pessoas que realmente tenham excelente domínio de algum idioma estrangeiro se habilite. Precisamos fazer traduções de primeira qualidade.

Os revisores não precisam traduzir ou legenda nada, mas apenas fazerem a revisão do material.

Repetindo o email. Quem quiser participar, favor enviar mensagem para: brigadaherzog@gmail.com.

Quem quiser ser o diretor executivo e secretário executivo, precisa dar o máximo possível de informações, página em Facebook, porque evidentemente serão as funções de confiança.

Quantos aos tradutores, revisores e legendadores, bastam algumas informações básicas, como nome (ou pseudônimo, se preferir), número de telefone celular para formarmos um grupo de whatsapp, quais idiomas domina e em que nível, estimativa de quanto tempo poderá doar à brigada por dia ou por semana.

Estrangeiros são bem vindos com entusiasmo, visto que precisamos de gente para traduzir nossos textos para suas respectivas línguas nativas.

O trabalho é inteiramente voluntário. O salário é ter contribuído para a democracia, justiça e liberdade do povo brasileiro.

brigadaherzog@gmail.com

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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