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2014, o ano que não vai terminar

  Faltando pouco mais de uma semana para encerrar o ano, tenho impressão que 2014 não vai embora tão cedo. Os grandes acontecimentos de 2014 se estenderão pelos próximos meses, quiçá anos. As eleições, por exemplo. O novo governo ainda não tomou posse, em nenhum sentido. É como se não tivesse havido eleição. As pessoas […]

55 comentários
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globo_ditadura (1)


 

Faltando pouco mais de uma semana para encerrar o ano, tenho impressão que 2014 não vai embora tão cedo.

Os grandes acontecimentos de 2014 se estenderão pelos próximos meses, quiçá anos.

As eleições, por exemplo.

O novo governo ainda não tomou posse, em nenhum sentido.

É como se não tivesse havido eleição.

As pessoas votaram, mas não houve, de fato, uma eleição.

Quer dizer, houve uma eleição, mas é como se ela tivesse acontecido numa galáxia distante, e sua notícia, e seus efeitos, ainda não houvessem chegado aqui.

A mídia não contou a nosso povo que houve uma eleição, nem revelou o seu resultado.

Ela apenas informou quem foi o vencedor, mas ocultou a melhor parte: a vitória da luta popular contra a mídia foi soterrada em meio a acusações vulgares contra a campanha da candidata vencedora.

O povo não teve o direito de ouvir os ecos de sua voz.

Os intérpretes contratados pela mídia, entre eles o ex-presidente FHC, menosprezaram o voto de milhões de brasileiros, dizendo que pertenciam a regiões menos “dinâmicas”, e que eram votos de pessoas “desinformadas”.

O preconceito de FHC, a sua tara antidemocrática, o seu cacoete ancien regime, cegou-lhe a tal ponto as faculdades mentais que ele viu trevas onde havia luz.

A principal beleza do sufrágio universal, a sua mais nobre virtude, não seria justamente esse milagre?

O milagre de ouvir o povo em sua plenitude, desde o mais simples morador de uma vila rural, até o mais cosmopolita de uma grande cidade?

Desde o cidadão da região mais rica e “dinâmica” ao brasileiro do rincão mais “desinformado”.

Quem poderá julgar qual é o melhor?

Quem poderá julgar quem é mais sensato, mais inteligente, mais ético, mais comprometido com o futuro do país?

Nenhuma pesquisa de intenção de voto jamais superará a qualidade do sufrágio universal, a única instância capaz de ouvir, individualmente, mais de cem milhões de eleitores!

O sufrágio universal é o único momento, numa nação democrática, em que a voz do povo é ouvida.

Essa é razão pela qual as asserções de FHC, diminuindo o valor do voto de setores sociais inteiros, de imensas regiões geográficas, constitui uma infâmia.

Essa é razão pela qual as marchas pró-impeachment, realizadas semanas após as eleições, representam uma violência política.

Essa é a razão pela qual a tentativa, insana, de Aécio Neves de violar o desejo do povo, o desejo de reconduzir Dilma a um novo mandato, corresponde a uma traição à democracia.

Um dos meus livros de cabeceira, que leio e releio infinitamente, a História da Revolução Francesa, de Jules Michelet, descreve, no primeiro capítulo, o primeiro grande passo das democracias modernas.

Ao final do século XVIII, os EUA ainda eram um país com pouco mais de cem mil habitantes.

A França tinha quase 30 milhões.

Qual foi este primeiro grande passo?

As eleições dos Estados Gerais, em 1789, na França.

Para surpresa da corte, da igreja, do rei, e da própria alta burguesia, esta última no papel de vanguarda política, o povo atendeu em massa ao chamado pelo sufrágio.

Cinco milhões de pessoas acorreram aos locais de votação, para escolher os eleitores, que por sua vez elegeriam os representantes do Terceiro Estado na Assembleia Nacional.

A maneira magistral como Michelet descreve a cena fez de seu livro também um clássico de literatura.

“Grande cena, estranha, impressionante! de ver todo um povo que de uma só vez passava do nada ao ser, de um povo que, até ali silencioso, adquiria, de um só golpe, uma voz!”

No Brasil, os programas de TV nos fazem pensar, por vezes, que ouvimos cotidianamente a voz do povo.

No entanto, não ouvimos!

O único momento em que o povo efetivamente se faz ouvir é quando o Tribunal Superior Eleitoral divulga o resultado do sufrágio.

As eleições de outubro de 2014 foram as maiores que já experimentamos em nossa história.

112 milhões de votos registrados!

E isso num processo eleitoral considerado por todas as instituições internacionais como um dos mais limpos, seguros e modernos do mundo!

Há poucos anos, quem falava em sufrágio universal era considerado subversivo, radical, e agora aqui estamos.

Vejam como são as coisas.

O primeiro grande acontecimento da democracia moderna, tão festejado pelo gênio de Michelet, foi o fato de 4 a 5 milhões de franceses acorrerem às urnas, no início de 1789.

Era a alvorada de um novo tempo.

O início do fim de séculos e séculos de trevas, opressão, ignorância e truculência política.

Séculos não! Milênios! As democracias da antiguidade não duraram muito e se restringiam a um número reduzido de eleitores.

O que veríamos, a partir dali, seria verdadeiramente algo novo.

Alguns séculos depois, no Brasil de 2014, o candidato derrotado menospreza a vantagem de quase 4 milhões de votos, obtida pela presidenta Dilma.

Para ser exato, uma vantagem de 3,5 milhões de votos.

3,5 milhões de votos!

3,5 milhões de votos correspondem a 1,7% da população oficial do Brasil, estimada em 203 milhões pelo IBGE.

Em 2012, as últimas eleições presidenciais americanas, um país com uma população estimada oficialmente em 320 milhões, terminaram com uma diferença, para o vencedor (Obama), de 5 milhões de votos, ou 1,5% da população.

Em 2000, George Bush obteve 50,4 milhões de votos, contra 50,9 milhões de Al Gore. Ganhou por causa dos votos dos colégios eleitorais.

Para se ter uma ideia, a primeira eleição “moderna” realizada nos EUA, em 1824, quando se permitiu que o voto popular direto também decidisse a eleição presidencial, e não apenas os votos indiretos dos colégios eleitorais, o vencedor Andrew Jackson venceu seu adversário, John Quincy Adams, por pouco mais de 40 mil votos. E foi considerada uma grande vitória!

Dois séculos depois, Aécio Neves, derrotado nas eleições de 2014, diz que a vitória de Dilma, com vantagem de 3,5 milhões de votos, foi pífia!

Em 1994, quando o PSDB registrou a sua mais espetacular vitória numa eleição presidencial, FHC obteve 34,3 milhões de votos, o que correspondia a 23% da população brasileira, então estimada em 147 milhões de pessoas.

Vinte anos depois, em 2014, Dilma obteria 54,5 milhões de votos, representando 27% da população, estimada hoje em 203 milhões de brasileiros.

Os 65 milhões de votos em Obama de 2012 corresponderam a 20,4% da população dos EUA.

A vitória de Dilma, portanto, é democraticamente mais representativa do que a de FHC em 1994 e a de Obama em 2012.

Diante desses números, que espécie de imbecil chamaria a sua vitória de “pífia”?

Enquanto a vitória de Dilma não se consolidar profundamente na consciência de uma população de 203 milhões, o ano de 2014 não terá terminado.

A mesma coisa vale para o triste aniversário de 50 anos do golpe de 1964.

A data não foi, nem de longe, devidamente lembrada este ano.

Se tivesse sido, não o terminaríamos com marchas, atreladas ao candidato derrotado Aécio Neves, pedindo uma nova intervenção militar no país.

A nossa mídia, cúmplice do golpe, fez um teatrinho jornalístico durante a semana de aniversário da queda do regime democrático, mas não teve a competência de produzir uma visão de conjuntura sobre o que aconteceu.

Não teve a competência e não teve vontade para descrever o golpe como uma trágica agressão ao povo brasileiro.

Muita ênfase foi dada a algumas centenas de torturados e assassinatos políticos.

Quase nada foi dito sobre os milhões de brasileiros que sofreram com um regime no qual os salários eram arrochados sem que o trabalhador tivesse direito de protestar.

Quem poderá calcular, objetivamente, quantos milhões de brasileiros morreram em função dos arbítrios políticos e econômicos da ditadura?

Muitos enchem a boca para falar dos milhões de mortos pelos regimes comunistas, sobretudo o chinês e o russo, países com população enorme. Não lhes tiro totalmente a razão. O comunismo cometeu erros trágicos, e pagará por eles durante muito tempo. Mas por que se isenta a ditadura do mesmo tipo de responsabilidade? Por que não é também culpada pela morte de milhões de brasileiros, por fome e doenças, ao longo de 21 anos, e que talvez não tivessem morrido se algumas reformas básicas houvessem sido implementadas no país?

A ausência deste debate, no aniversário de 50 anos de golpe, significa que o ano de 2014 só vai terminar quando ele for realizado em sua plenitude, diante das massas.

E ele jamais será realizado enquanto a nossa mídia for controlada pelas mesmas empresas que se beneficiaram da ditadura.

O terceiro e último evento do ano, que fará 2014 se estender ao longo dos próximos meses, quiçá anos, é a Operação Lava Jato.

O que ela significa, realmente?

Quais serão suas consequências?

Estamos diante, novamente, de dois fatores de igual importância.

Em primeiro lugar, um escândalo real de corrupção, de grandes proporções.

Esse é o lado positivo, porque a corrupção só pode ser combatida quando é descoberta. E a corrupção, sobretudo quando envolve medalhões da política, só é descoberta quando há uma atmosfera de liberdade democrática e quando o governo confere autonomia aos órgãos que investigam.

Essa liberdade democrática, num país politicamente ainda atrasado, só existe quando há uma delicada conjuntura, a qual poderia ser quebrada se tivéssemos, por exemplo, uma mídia ocupando o Executivo, como seria o caso, se o PSDB tivesse vencido as eleições.

Por outro lado, temos mais um exemplo nefasto de manipulação da mídia, cujos tentáculos se estendem em todas as direções. Esse é o lado fortemente negativo, porque a mídia pega um escândalo real, que está sendo investigado, e o transforma numa arma política.

A politização da mídia, contudo, e o uso político de escândalos de corrupção, acontecem em toda democracia.

É algo trivial, talvez necessário.

O problema da mídia brasileira não é ser de oposição. Isso é até saudável.

O problema, no Brasil, é a concentração da mídia, que sufoca o debate plural sobre os significados e consequências desses escândalos políticos, e agride a democracia.

Ainda assim, eu me agarro a uma visão hegeliana e procuro ver, no aspecto negativo da Lava Jato, nesta descarada e golpista manipulação midiática, um efeito dialético positivo.

É uma forma de pensar algo desesperada, sem deixar de ser lúcida e objetiva.

A consciência do papel da comunicação na luta política atingiu um estágio tão agudo, que todo o golpismo da mídia apenas serve para ampliar ainda mais essa consciência.

E quanto mais nervosa, autoritária e desesperada se torna a mídia, mais urgente, democrática e saudavelmente desesperada se torna a nossa consciência sobre o problema da comunicação política.

Ou seja, quanto mais a mídia bate no joão bobo, mais o joão bobo fica esperto.

É um processo irreversível.

Enquanto os zumbis da mídia mergulham numa espécie de loucura pró-golpista, fazendo marchas pró-intervenção militar e aderindo a um comportamento positivamente idiota e binário em relação à corrupção, os setores progressistas se tornam mais angustiadamente conscientes de que a corrupção só poderá ser combatida através de um processo de radicalização democrática.

Então, mesmo que a Lava Jato seja instrumentalizada para se tornar não uma operação que visa, honestamente, combater a corrupção na Petrobrás, mas sim um cavalo de tróia para reposicionar setores políticos derrotados nas urnas, mesmo que isso aconteça, também servirá para expandir a nossa consciência.

Este é o nosso grande trunfo: a nossa consciência.

Isso é que assusta os reacionários de todos os tempos, desde os esnobes aristocratas do ancien regime até os melancólicos pós-golpistas da atual mídia brasileira.

A gente sabe que há corrupção no governo, no congresso, nas estatais, que o PT é um partido cheio de problemas, que a Dilma tem inúmeros defeitos.

A gente sabe de tudo isso.

Mesmo assim, não votaremos jamais em quem não identificamos um compromisso profundo com a democracia e com o bem estar da maioria da população.

Eles não conseguem mais nos enganar.

A luta contra a corrupção é uma luta popular, não da mídia, porque a mídia sempre se beneficiou da corrupção.

A mídia brasileira foi construída com dinheiro público desviado, sonegação e ditadura.

Queremos combater a corrupção nos marcos do respeito à democracia, e sob a égide de um governo sensível às necessidades do povo, porque entendemos que somente um governo assim pode, efetivamente, fundar uma nova moral pública, baseada na honestidade.

Não adianta, senhores barões da mídia.

O ano de 2014 vai terminar um dia, e a derrota da mídia, a meu ver, é inevitável.

Perderá no voto, perderá na interpretação de seu papel em 64, e perderá, de uma forma ou de outra, a batalha pela narrativa da corrupção.

Como dizia Zé Keti, numa canção que logo se tornou uma belíssima metáfora da luta democrática contra a ditadura, e que agora pode ser vista como triste ironia contra a truculência da mídia e da oposição conservadora:

“Podem me prender, podem me bater, podem até deixar-me sem comer, que eu não mudo de opinião.”

Podem prender nossas lideranças, as culpadas e as inocentes. Podem humilhar nossa ideologia. Podem até produzir, via sabotagem, uma crise econômica. Continuaremos votando, mesmo assim, em quem tem propostas populares de governo.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Surreal

25/12/2014 - 13h38

O POVO QUER SABER… SE NÃO QUEREM OU NÃO PODEM CHEGAR NOS VERDADEIROS MAFIOSOS TUCANALHAS, CORRUPTOS SECULARES, VERDADEIROS LESA PÁTRIA, QUALQUER OPERAÇÃO DA PF CONTRA A CORRUPÇÃO SERÁ APENAS OPERAÇÃO POLÍTICA SEM SENTIDO E A JUSTIÇA CONTINUARÁ SENDO UMA BALANÇA MUITO DESEQUILIBRADA. O POVO QUER SABER… E OS MAFIOSOS CORRUPTOS TUCANALHAS SOLTOS??? SOLTOS DE INÚMERAS CPIS. ATÉ QUANDO??? ATÉ QUANDO OS CORRUPTOS TUCANALHAS VÃO CONTINUAR SENDO BLINDADOS PELOS JUÍZES E MÍDIA CÚMPLICE MERCENÁRIA??? O POVO QUER SABER. ATÉ QUANDO??? ATÉ QUANTO??? OU MUITAS EMPRESAS E POLÍTICOS VÃO PAGAR AS PENAS, MENOS O LÍDER DAS CORRUPÇÕES: O PSDB E SEUS PROTEGIDOS? E ATÉ QUANDO A MÍDIA ENTREGUISTA VAI TRAIR O BRASIL???

Replicante Seletivo

23/12/2014 - 13h31

Deprimente o momento da Globo, depois de toda uma pauta jornalística tendenciosa sem resultados, invadiu a área de entretenimento com politicagem e vem perdendo audiência de forma flagrante. Mas não se iludam, eles não conhecem limite e não têm vergonha, quando começar o “novo” Big Brother, não se assustem, vai ter campanha descarada pela entrega do pré-sal, quem viver, ou não tiver nada melhor para fazer, verá.

darci

23/12/2014 - 02h21

valeu Miguel. Sempre superando nossas expectativas. Feliz Natal e Bom 2015. Sucesso.

vinícius

23/12/2014 - 00h47

Valeu, Miguel!
Feliz 2015!

vinícius

23/12/2014 - 00h46

Valeu, Miguel!
Sucesso e felicidades em 2015.

Marcos Bruno Rezende

23/12/2014 - 02h44

Acho que 2014 também vai ser marcado como o ano em que a internet e os “blogs sujos” se colocaram como contraponto a Grande Mídia. Isso também, acho eu, tem muito a ver com a dialética que você falou. Nunca vi a militância na internet tão decidida a desmascarar as armações da Grande Mídia. Claro que esse movimento já existia, mas acho q ficou mais forte esse ano. E a Globo só vendo sua audiencia despencar. Melhor pra gente!

Marcos hertz

22/12/2014 - 23h52

Hoje, eu e milhões de brasileiros, assistimos durante vários minutos no Jornal Nacional, pronunciamentos de Dilma e Graça Foster fazendo defesa, ainda que capenga, das investigações na PETROBRAS. Depois o Miguel e os petebas em geral não entendem porque o governo federal destina milhões de reais para as grandes empresas de comunicação do país como a Globo!

    Miguel do Rosário

    23/12/2014 - 10h52

    Não fala besteira. É obrigação ouvir a presidente da república e da petrobrás. E dá audiência. O que dá mais audiência? Ouvir a Venina ou Dilma? Deixa de ser burro.

      Marcos hertz

      23/12/2014 - 19h52

      obrigação? Por que obrigação? Deixe de ser desonesto.Quando você acusou Joaquim Barbosa receber salários da UERJ sem ministrar aulas, você ouviu ou fez menção de ouvir Joaquim Barbosa? Deu audiência porque foi na Globo, se fosse nos bloguinhos dos lambe-sacos petistas ou na Record, na BAND ou no SBT ninguém tomaria conhecimento, bobão; como aconteceu com os debates dos candidatos a presidente. Conforme-se meu caro; a Globo vai continuar recebendo milhões e vocês, os lambe-sacos petistas vão continuar recebendo migalhas!

        Miguel do Rosário

        23/12/2014 - 23h34

        Ô! :)

        Feliz Natal proce também

        E manda um abs pro tio Barbosa lá em Miami

Fidel bateu as botas

22/12/2014 - 23h13

Sim, ele se foi.

Mauricio Gomes

22/12/2014 - 22h52

Os coxinhas latem, mas a caravana não para. A escumalha fascistóide defende com afinco o BolsoASNO (o hitler tupiniquim) enquanto vocifera contra uma “ditadura bolivariana” que só existe em suas cabecinhas limitadas e patéticas. São dignos de pena e talvez até de um estudo de caso psiquiátrico. Afinal vomitar tanta baboseira em comentários ridículos que são publicados e ainda falar em ditadura não pode ser coisa de gente sã. Vai ver a culpa é do Obama comunista….

ricardo de antonio bittencourt

22/12/2014 - 22h51

eu esse ano de 2014, que nao iria ter copa
se tivesse copa iria ter surto de dengue apagao de luz,aeroportos,protestos violentos que a copa seria um fracasso
depois veio as eleiçoes dilma na frente depois o traira do dudu morreu
marina fazendo o veloriomicio aecio despenca nas pesquisas eu vi marina ganhar no primeiro turno em setembro nas pesquisas na midia
depois veio a segundo turno nas duas primeiras semanas so deu aecio so. aecio finalmente dilma virou na reta final mesmo com a capa panfleto da como diz helio fernandes a sujissima veja
dilma ganhou o primeiro turno o segundo turno eo terceiro turno
UFA ATE QUEM FIM E 2015

tielo

22/12/2014 - 21h47

Como queira Miguelito,não foi demitido,foi trocado,mas como diz o ditado em time que ta ganhando não se mexe,o que não é o caso agora,é um verdadeiro 7×1. O 1 é a taxa de desemprego que consegue se salvar com algumas magicas,se não houver uma mudança de rumo urgente,nem ela se salvará

    Miguel do Rosário

    22/12/2014 - 23h43

    Nada, tem que trocar para oxigenar o governo e apaziguar os mercados.

Armand de Brignac

22/12/2014 - 20h45

Aqui é uma ditadura bolivariana. Só se publica elogio ao desgoverno da governantA !

    Miguel do Rosário

    22/12/2014 - 20h56

    sim, ditadura…

Anônimo

22/12/2014 - 19h54

Miguelito,”crise produzida via sabotagem” avise a Dilma, pois ela alem de demitir o principal sabotador (Mantega),acaba de anunciar que ira tomar medidas drásticas,por conta dessa fantasiosa crise

    Miguel do Rosário

    22/12/2014 - 20h57

    ela vai mudar o ministro, não demitir. e crise mesmo tínhamos quando havia desemprego. a minha frase é uma especulação sobre o futuro.

José Silva

22/12/2014 - 21h41

2014, o ano em que não houve a copa do mundo, certo ?

Ninguém

22/12/2014 - 17h39

Oi, Miguel.

Estou passado. A Dilma deu dias declarações hoje de arrepiar: disse que vai consultar o MPF antes de nomear seus ministros e que vai abrir o capital da CEF…

Assim fica difícil. Não votei na Dilma para ela delegar a decisão de quem pode e quem não pode ser ministro para o MPF. Quantos votos o MPF recebeu nas últimas eleições? E outra: independentente da origem da falcatruas e/ou incompetência, basta ver o risco que a Petrobras está correndo (processos na SEC, independentente de haver fundamentação legal, um juizeco lá nos EUA pode acabar fazendo algo parecido com o que fizeram com a Argentina) por ter ações negociadas em NY e o pouco caso dos acionistas da Sabesp em relação ao Secão que os tucanos causaram aqui em SP.

Fica difícil apoiar um governo covarde e sem iniciativa. Quando aparece alguma, é desaa natureza: delegar um poder que ela jamais poderia delegar. Daqui a pouco, a Dilma vai começar a consultar o horóscopo antes de tomar decisões.

O que está acontecendo, Miguel?

    Observando …

    23/12/2014 - 00h11

    Taí, gostaria de ler a sua resposta, Cafezinho.

      Miguel do Rosário

      23/12/2014 - 11h21

      Tem que esperar um pouco.

    Ninguém

    23/12/2014 - 22h59

    Oi, Miguel,

    Digitar nessas maquininhas (tablets) é terrível…

    Eis o que gostaria de ter escrito:

    Estou passado. A Dilma deu duas declarações hoje de arrepiar: disse que vai consultar o MPF antes de nomear seus ministros e que vai abrir o capital da CEF…

    Assim fica difícil. Não votei na Dilma, para ela delegar ao MPF a decisão de quem pode e quem não pode ser ministro. Quantos votos o MPF recebeu nas últimas eleições? E outra: independentemente da origem da falcatrua e/ou incompetência, basta ver o risco que a Petrobras está correndo por ter ações negociadas em NY. Havendo ou não fundamentação legal, um juizeco qualquer lá nos EUA pode acabar fazendo algo parecido com o que fizeram com a Argentina em relação ao pagamento da dívida. Isso para não se falar do eventual descaso de acionistas privados para com o interesse público. O investidor só quer saber de dividendos. Vide o pagamento de bilhões aos investidores da Sabesp e o descaso em relação ao sofrimento dos cidadãos de São Paulo. Qualquer uma dessas hipóteses mostra o absurdo que é a idéia de se abrir o capital da CEF.

    Fica difícil apoiar um governo covarde e sem iniciativa. Quando aparece alguma novidade, é dessa natureza: delegar um poder que ela jamais poderia delegar ou anunciar a venda (ainda que parcial) de uma estatl. Daqui a pouco, a Dilma vai começar a consultar o horóscopo antes de tomar decisões.

    O que está acontecendo, Miguel?

Euler

22/12/2014 - 16h23

O que dá nojo mesmo é ver esse jornalismo de quinta categoria da Globo e suas filiais – Band, SBT, rádios, revistas e jornais, etc. Até quando o Brasil vai tolerar essa manipulação diária, e o que é pior, subsidiada com a generosa bolsa mídia paga pelo governo federal com os recursos do meu imposto – e do seu. Eu não autorizo o governo federal a gastar um centavo sequer dos meus impostos com esta máfia midiática. Tome vergonha na cara, senhores do PT, Lula, Dilma, e passem a financiar uma mídia independente, popular e de esquerda. O Brasil dos de baixo não merce este bombardeio cotidiano e sem resposta que vem da mídia golpista, serviçal dos piores interesses.

Heitor

22/12/2014 - 16h14

E a lista do governo de MG direcionada ao senador Aécio no valor de R$ 166.000.000,00, com nomes de doares e recebedores de caixa 2, divulgada pelo ConversaAfiada antes das eleições?

renata

22/12/2014 - 15h52

Desabafo lúcido. Dele destaco a necessidade da pluralidade da mídia. Creio que é um assunto que diz respeito inclusive a Educação: o pensamento único e a notícia falaciosa prejudicam a formação da visão de mundo. O governo deveria considerar seriamente a ley de medios como um complemento da Educação e da Cultura do país.

Marinho

22/12/2014 - 15h22

Lei dos Médios ja !

Cibele Santos

22/12/2014 - 15h45

A Rede Esgoto é filha da ditadura de 1964-1985…está explicado então

Luiz Renato

22/12/2014 - 15h41

Só cego não enxerga…

Osni Gomes

22/12/2014 - 15h13

Tem gente que não enxerga um palmo diante do nariz…vá pesquisar qual foram as empresas que mais cresceram no periodo da ditadura (Globo e Bradesco)…

Eduardo Lima

22/12/2014 - 13h09

LEI DE IMPRENSA JÁ!

A reforma mais urgente para o Brasil é a reforma dos meios de comunicação. A versão tupiniquim da Ley de Medios dos hermanos argentinos. Como deve ser essa reforma? Em nossa opinião, deve ser radical. Desconcentrar a posse da mídia, realizar concorrências públicas para concessão, exigir conteúdo local ou regional em 60% da grade, garantir o imediato direito de resposta, punir rigorosamente as falsas reportagens e acusações, etc. E você? O que acha? Nossa reflexão sobre o tema está no texto do link abaixo:

http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR7.html

Iara Pinheiro

22/12/2014 - 14h38

Acontece que todos os interessados no assunto, mesmo que seja pra criticar, dão audiência ao grupo GLOBOSTA. Vejo isto invariavelmente na GLOBOSFERA… todos se orientam pelas notícias deles, e assim esse GRUPO MENTIROSO vai ganhando na audiência pra sempre…

marco

22/12/2014 - 12h20

O estranho desse blog,bastar alguém postar comentário que faz alguma crítica,sempre é glosado.Comigo ocorre com frequencia.Será a VELHA CENSURA?Eu acho que é.

    Miguel do Rosário

    22/12/2014 - 12h29

    Oi?

João Ferreira Bstos

22/12/2014 - 11h50

A partir de 2015 quando uma partida de futebol terminar 1 X 0, o perdedor se torna o vencedor, pois a vantagem, segundo os tucanos foi “pifia”. Então o perdedor se torna ganhador, e o ganhador se torna o perdedor.

É do bom esse!!!!

Otalice Cavalcante

22/12/2014 - 13h36

Rede globo nefasta : se você assistir os jornais vai ver que ela não tem notícias novas. Fica só no ‘VALE A PENA VER DE NOVO. Venina Veneno pela manhã ,tarde,noite, madrugada , dizendo o que todo mundo ta carrega de ouvir.heroina que também participou do esquema e agora quer da uma de santinha do pau- oco

Pietro Monti

22/12/2014 - 13h24

A REDE GLOBO APÓIA A DITADURA SIM, A DITADURA BOLIVARIANA DO PT.

    O Cafezinho

    22/12/2014 - 13h28

    ditadura bolivariana? qual, a que financia mídia que fala mal de si?

    Pietro Monti

    22/12/2014 - 13h31

    ?????????????????

    O Cafezinho

    22/12/2014 - 13h37

    “ditadura” que financia a mídia que fala mal da própria “ditadura”? cabeça de coxinha é difícil de entender.

    Otalice Cavalcante

    22/12/2014 - 13h44

    Difícil mesmo!!!

    Pietro Monti

    22/12/2014 - 13h44

    Vocês acham que a Globo fala mal do governo do PT? Kkkkkkkk. E’ só ver o Jô Soares para ver a “imparcialidade”. A única da grande mídia que falava a verdade foi A Rachel Scheherazade e esta já foi mandada embora. Se mostrassem a realidade mesmo deste país de forma imparcial em horário nobre, este governo já teria caído.

      Edi Passos

      24/12/2014 - 15h56

      Prezado Pietro!

      Esse monti de coisa que inocularam em você tá te destruindo. Largue dessa vida. Abandone a Veja, o Lobão, a Scheirazedo, o Bostonaro e resto da bandidagem paga que você segue nas redes sociais enquanto é tempo. Eles são pagos pra te transformar exatamente nisso, um zumbi incapaz de ver e de sentir por conta própria, programado para repetir sempre os mesmos mantras!

      Feliz Natal

    O Cafezinho

    22/12/2014 - 13h56

    ok, Pietro. Tem razão (com maluco não se discute).

      natasha

      22/12/2014 - 13h53

      Jogar xadrez com pombos não dar certo n. rsrsrs

    Pietro Monti

    22/12/2014 - 14h04

    E’, devo ser maluco mesmo, este governo e todos os que o apoiam e’ que são normais, da pra ver a situação “maravilhosa” em que o país se encontra. Afinal, como vocês esquerdistas utópicos e sonhadores dizem “Os fins justificam os meios.”

    O Cafezinho

    22/12/2014 - 14h29

    Sim, Pietro. é isso aí.

    Vera Lucia Alves Milanez

    22/12/2014 - 20h29

    nem sabe o que ta falando!

    Mbt Melo

    23/12/2014 - 01h19

    O psiquiatra aconselhou não contrariar…

    André Ari Schmitt

    23/12/2014 - 13h52

    Viva! A Democracia. Dilma

Adan Vinicius

22/12/2014 - 12h35

Infelizmente muitos que falam isto , ficam ligados nela !! Boa parte do POVO só é ”fogo de palha e emoção” ,

Walter Cesar Mercadante

22/12/2014 - 12h27

Aos blogs “sujos” apressárem a boa nova: Queda da velha mídia. Nova “Leia de meios”.

C.Paoliello

22/12/2014 - 10h06

INTERPOL PROCURA MALUF NO MUNDO INTEIRO, MENOS NO BRASIL, GRAÇAS À “JUSTIÇA” BRASILEIRA:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/12/1565781-a-justica-malufou.shtml


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