Me parece que a Globo iniciou um contra-ataque planejado para tentar recuperar a sua imagem e manter o bloqueio sobre o debate acerca de uma regulamentação da mídia.
Lançou um programa com Marcelo Adnet que ironiza os críticos da Globo (mas não a Globo em si). E agora o próprio dono da empresa, numa postura raríssima, vem à público defender que não haja democratização da mídia no país.
Esperamos que Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, dê espaço agora para alguém que opine diferente, como Franklin Martins, Vinicius Lima, ou algum blogueiro.
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Reproduzo texto e vídeo publicados no blog do J.A.Botelho.
Por Jota A. Botelho
Na série especial comemorativa dos 15 anos do Observatório da Imprensa contou com a presença do jornalista João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo. Em entrevista a Alberto Dines, ele falou das relações entre governo e mídia e fez duras críticas à interferência do Estado nas empresas que, segundo ele, eleva o custo Brasil. O empresário afirma que o principal diferencial do jornal O Globo, que herdou do pai, o jornalista Roberto Marinho, é a aposta em matérias extensas, bem apuradas, ao contrário da concorrência que fragmenta a notícia e prejudica a leitura. João Roberto Marinho acredita que a diversidade de opiniões está bem representada no diário da família Marinho. Questionado sobre a regulamentação da mídia no Brasil, ele foi categórico: “a regulação no Brasil deve ser diferente daquilo que é feito na Europa, principalmente nos tabloides ingleses”.
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Precisamos conhecer o que pensa os ‘Donos do Poder’ cabendo a cada um de nós, democraticamente, tirarmos nossas próprias conclusões, com ou sem o Darf, conforme campanha aprovada pelos Blogueiros para exigir que a Rede Globo mostre o Documento de Arrecadação de Receitas Federais.
Diogo Passos de Melo
20/05/2014 - 22h16
Sempre q falam em regulação da mídia, eles vem com esse papo furado de censura, Venezuela, Argentina…, o clarín era um monopólio absurdo, o globovisión patrocinou o golpe a um presidente eleito. O correto seria existir o direito de resposta, fim da propriedade cruzada, do monopólio, opinião pública divergente (mesmo espaço para direita e esquerda), conteúdo menos alienante e etc…Mas esse é o bode expiatório q eles usam para manter o status quo “imprensa livre”. Ou seja utilizam-se de concessão pública para se meter na política, embotando o povo com falsas necessidades, colocando-os a favor ou contra essa ou aquela política, pressionando o congresso, o judiciário, assassinando reputações dependendo de seus interesses, invariavelmente pró livre mercado. Eles vem fazendo a agenda política do governo a muito tempo, já colocaram e retiraram presidentes. Lei de Medios neles rsrsrs.
CICERO DE LIMA E SOUSA
20/05/2014 - 17h51
CADÊ O darf?
M Thereza Freitas
20/05/2014 - 20h46
não creio em tentativa de recuperar imagem, uma vez que eles se acham o máximo. então, só resta a outra opção. espero que seja um fracasso retumbante.
Flavio R. Cavalcanti
20/05/2014 - 18h00
Esse ObsImp só tem PPS, PSDB etc.
Expedição Perdidos Mas-Mais
20/05/2014 - 08h58
Bandidos paguem os impostos sonegados …
Expedição Perdidos Mas-Mais
20/05/2014 - 08h58
Bandidos paguem os impostos sonegados …
Vander
19/05/2014 - 20h52
Não imaginava Alberto Dines tão acovardado, amedrontado, diminuído! Gaguejou diversas vezes, esboçando risinhos nervosos e tomando todo o cuidado para não tocar em assuntos espinhosos. Uma vergonha! Nunca mais vou assistir a TV Brasil da mesma forma… e o Observatório da Imprensa nunca mais!
Paulo Vicente Silva
19/05/2014 - 23h20
Quem tem c…, tem medo.
wendel
19/05/2014 - 18h49
Bom, esperar que o filho de RM, como diz o PHA – eles não tem nome, fale o contrário do que ele falou, é querer demais!
Quanto ao AD, não sei porque muitos ainda se surpreendem com o que ele faz, pois é só visitarem seu site – o OI, e verão que poucos, muito poucos lo visitam e postam comentários.
É da vida, a fatura de uma vida comprometida, tem um dia seu pagamento solicitado.
enganado
19/05/2014 - 18h41
Pobre BRASIL! Esse Alberto Dines é mais um dos fantoches da Globo, e pior ainda se dizem nacionalistas. Esse é um patife, mal caráter que não tem hombridades. Uma Pátria como a nossa não merecia que essa gentalha nascesse aqui, podiam muito estar disputando a grana das roubalheiras do Dick Cheney, Joe Biden, AIPAC & cia. Mudem-se o lugar de vocês não é aqui no BRASIL.
Iura de Rezende
19/05/2014 - 21h36
Alberto Dines lambendo as botas de um dos grandes responsáveis pela nossa desgraça! Dois calhordas!
Madeleine Moraes
19/05/2014 - 21h07
Omg! Esta tudo dominado!
Rudo
19/05/2014 - 16h51
Duvido que este senhorzinho seja capaz de formular uma frase sequer, sem ter que consultar seus assessores, que por sua vez também não podem falar sem antes saber a opinião dele. Este patrãozinho, apesar de ter estudado mais do que o papai, só tem o segundo grau completo.
Limarco – Marco Antonio
19/05/2014 - 15h11
Prezado Miguel, claro, lógico e evidente que aquele que tem o pote de ouro, não vai dividir com os outros. E aí, que mora o perigo, essas poucas famílias aqui no Br, tem o poder de subliminarmente alterar o comportamento de uma sociedade à conveniência de seus interesses. Os que pensam, não duvidam disso. O mundo, o primeiro, como gostam de falar os vira-latas; há anos regulamentou a mídia. Quando se fala isso, os “pensantes” de sempre trazem a palavra censura para o tema. São incapazes de visualizarem a pluralidade de opiniões. A luta é Davides contra Golias. espero que o final seja o mesmo.
Miguel do Rosário
19/05/2014 - 14h26
legal. obrigado pelo link!
Teo Ponciano
19/05/2014 - 13h57
Desta dupla aí do vídeo eu só espero o pior, respeitando as devidas proporções.
Para o dines eu o recomendo para concorrer ao “prêmio diogo mainardi de jornalismo”. Acredito que, apesar da concorrência, ele leva.
Clavius Tales
19/05/2014 - 13h47
Ele já entrevistou o Franklin Martins. Excelente entrevista, por sinal. Aí o ‘link’:
http://youtu.be/Q_LTLXiLAMc
Aos 48 minutos, Franklin diz o seguinte:
“Eu vou falar pra você uma coisa que pra muitos, pra muita gente vai soar como heresia: eu acho que no jornalismo o lucro é uma necessidade ética. Porque é o seguinte: se o jornal não tem lucro, ele está remunerando seu capital de outra forma. Geralmente é como? Fazendo negócios à sombra ou do poder ou de outros grupos privados, etc. Então, a melhor forma pra garantir, pelo menos a base, o ponto de partida, é que o jornal dê lucro.”
Uma paulada nos acusadores do ‘governo comunista’.
Lobo Cordeiro
19/05/2014 - 16h06
E o Dines ajudando.
Marcelo D’Avila Leal
19/05/2014 - 15h52
Alberto Dines, só falta agora ouvir o outro lado!
Claudio Calmo
19/05/2014 - 15h45
O Alberto Dines já tem no seu passado atos de subservência ao interesses dos monopólios golpistas
Jose Roberto
19/05/2014 - 15h35
Infelizmente aqui na América Latina esse artifício não é para democratizar a mídia e sim para passar as emissoras de tv,jornais,e até rádios para amigos do governo,democratizar por aqui significa querer submeter a imprensa como foi feito na Argentina e Venezuela,sem uma imprensa livre não existe democracia
Hell Back
19/05/2014 - 13h42
Então o Reino Unido está errado?
Roberto marinho e o DOPS
19/05/2014 - 12h27
Roberto Marinho, da Globo, diz, “passava no DOPS para conversar com a gente quando estava em São Paulo”, e ele podia telefonar a Octávio Frias, da Folha de S. Paulo “para pedir o que o DOPS precisasse”. Quando participou da montagem da Polícia Federal em São Paulo, conta, o fundador do Bradesco mobiliou a sede, em Higienópolis: “Nós do DOPS falamos com o Amador Aguiar ele mandou por tudo dentro da rua Piauí, até máquina de escrever”.
Hell Back
19/05/2014 - 13h46
Nossa! Tudo de graça! Não pedia nada em troca?
os dois maiores assaltos a banco da história do Brasil
19/05/2014 - 12h25
Alberto Dines perguntou sobre o empréstimo?
“Nos dias 28 de fevereiro e 29 de maio de 1980, sem nenhum registro na crônica policial, foram praticados os dois maiores assaltos a banco da história do Brasil. Em duas operações distintas, o grupo do Sr. Roberto Marinho levantou no Banerj, a juros de dois por cento ao mês, a importância de 449 milhões e 500 mil cruzeiros [aproximadamente US$ 613 mil, BdoM]”.
Na reportagem, O Pasquim demonstrou que, caso Roberto Marinho sacasse o dinheiro na boca do caixa e fizesse uma aplicação financeira no próprio Banerj receberia US$ 3 milhões, em valores da época.
“Nenhuma outra quadrilha, inclusive movimentos terroristas, lucrou tanto no negócio de assalto a banco como a quadrilha da Rede Globo. Só no Banerj expropriou um bilhão e oitocentos milhões de cruzeiros. Em retribuição, Roberto Marinho levou toda a diretoria do Banerj para trabalhar na Globo: Miguel Coelho Neto Pires Gonçalves, Diretor Superintendente do Banerj virou Superintendente da Rede Globo; Antônio Carlos Yazeji, Paulo Cesar da Silva Cechetti e Pedro Saiter (ex-vice-presidente, ex-diretor, ex-gerente geral, todos do Banerj) foram agraciados com pomposas diretorias na Rede Globo.” [Fonte]
Entrevista contratada
19/05/2014 - 12h24
Quanto Alberto Dines faturou para fazer essa entrevista? O entrevistador foi pago com dinheiro sonegado? Dines perguntou sobre o DARF de UM BILHÃO DE REAIS? Dines perguntou sobre o apoio integral e irrestrito ao golpe de primeiro de abril de 1964? Dines perguntou sobre a tentativa de fraudar eleições? Dines perguntou sobre a compra fraudulenta da TV São Paulo? Dines perguntou sobre a falsificação de documentos para a compra da TV São Paulo? Dines perguntou por que a Globo faz matéria sobre manifestação com um dois manifestantes? Dines perguntou sobre a edição de debates políticos? Dines perguntou sobre o apoio dado ao “caçador de marajás”? Dines perguntou sobre o empréstimo do BANERJ à família de roberto marinho?
As perguntas foram entregues, previamente, pelos milionários donos da Globo?
Jorge Roberto Freitas
19/05/2014 - 15h14
Na Argentina, desmembraram a Organização que mandava na mídia por lá; não pode ter jornal, rádio,tevê, internet. céu, inferno, limbo, paraíso, tudo na mão de um só grupo ou família. Será que aqui um dia teremos uma divisão mais democrática? Nos Estados Unidos, as grandes corporações comandam bastante, mas aqui é pior do que lá porque nos falta competição e ela move a vida da sociedade americana.
Jorge Roberto Freitas
19/05/2014 - 15h12
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