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14 verdades demolidoras sobre o Mentirão

O problema da Ação Penal 470 é que ela inverteu a lógica da justiça moderna e trouxe de volta a da inquisição.

6 comentários
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Mentirão continua ruindo

A Ação Penal 470 é um momento triste do judiciário brasileiro, porque corresponde ao que juristas sérios chamam de espetacularização da justiça. A única coisa “boa” que os próprios ministros do STF, e mesmo a imprensa, conseguem falar sobre o julgamento do mensalão é que ele seria um “exemplo”, correspondendo a uma sinalização de que a justiça brasileira agora prenderia também “ricos e poderosos”. Ou seja, a única lógica do julgamento, é a do linchamento, de um lado, e do justiçamento, de outro. Os grupos de extermínio que agiam na ditadura também agiam com vistas a darem um “exemplo”.

É uma falácia, contudo. O mensalão não prendeu ninguém rico e poderoso. Os que são ricos não são poderosos. Alguns tinham poder em função do cargo político que ocuparam, democraticamente, como Dirceu. Mas o poder de um ministro se esgota quando ele sai do cargo. Não existe ex-ministro poderoso. Dirceu continuou influente, não poderoso. E nenhum dos petistas presos são ricos. Ao contrário. Genoíno, por exemplo, é um dos parlamentares mais pobres do Congresso Nacional.

O problema da Ação Penal 470 é que ela inverteu a lógica da justiça moderna e trouxe de volta a da inquisição. Não importava mais a existência ou não de provas. Os réus tinham de ser condenados porque já tinham sido julgados pela mídia. Qualquer recuo seria considerado uma derrota da mídia, e por isso esta usou todos os seus recursos. Pela mesma razão, o encarceramento dos réus lhe despertou os sentimentos mais sádicos, que jamais vimos por ocasião de outros políticos.

Felizmente, a democracia tem suas vacinas, e a questão política, conforme vai sendo posta de lado, dá lugar ao questionamento de ordem jurídica. Os erros e arbitrariedades da Ação Penal 470 são tantos e tão grosseiros que não podem se tornar jurisprudência, sob o risco de se voltar inclusive para os mesmos que patrocinaram a farsa. Por isso, dia ou outro, a farsa vai ruir. Ela se sustenta no senso comum construído pelos meios de comunicação.

Hoje, por exemplo, divulgou-se outra série de argumentos, todos fundamentados em farta documentação, sobre as mentiras da Ação Penal 470. Foram preparados, desta vez, pela equipe de comunicação de José Dirceu.

Confira as imagens abaixo, com calma. Qualquer dúvida, comente, para que nós, ou outros leitores, possamos responder.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Danilo Rocha Furst

12/01/2014 - 00h56

Preguiça e desonestidade intelectual . Simples e assim que esses coxinhas agem. Criticam materias sem ao menos ler nao tem argumentos so repetem falas da grande midia sem embasamento nenhum

Maria De Lourdes Silva

11/01/2014 - 19h57

A Zulmira me lembra a ” velhinha de Taubaté” ! rsrsrsrs

T.g. Meirelles

11/01/2014 - 15h49

Além da indigência intelectual, o que também caracteriza esse pessoal do fã-clube do Bolsonaro é a preguiça, quando não a desonestidade intelectual. São incapazes de ler e contra argumentar qualquer documento ou matéria que se indique. Vide a ana. Garanto que não leu nada da matéria deste post, mas abre a boca e fala m…
Como eu disse, preguiça ou desonestidade.

O Cafezinho

11/01/2014 - 14h20

ah, fala sério, ana. deixa de ser coxinha! lula é poderoso porque é influente, não por ter dinheiro. foi eleito pelo povo e fez um bom governo. o poder da mídia foi consolidado contra o povo, pelo golpe!

Ana Luiza Neme Bossoni

11/01/2014 - 13h59

Também acho que é uma falacia…pois quem é rico e poderoso é o Lula…que não conheceu a Papuda!

    renato uchoa

    12/01/2014 - 11h52

    Adeus! Joaquim, aprendiz de ditador
    Em configuração um cenário midiático, saída do ministro Barbosa maquiado de herói. Porta dos fundos do Supremo, na compreensão dos que não acreditam em bicho de sete cabeças, alma penada, lobisomem, na mídia marrom, que se contorce de ódio a cada aprovação popular da presidenta Dilma. O esforço será gigantesco. Esconder a Constituição esfacelada e a vara de marmelo utilizada na imposição das maiores excrescências jurídicas no processo do “mensalão”. Travestidas de juridicidade. E com carta branca. Dos brancos milionários e perfumados que dominam a mídia; setores importantes da indústria, comércio, bancos privados e dos manés. Banqueiros fregueses de habeas corpus assustadores no palácio sagrado da justiça. Não existe um risco de dúvidas. Julgamento Inquisitório mais tenebroso da história do Supremo, AP 470. Repudiado por todos os juristas comprometidos com a normalidade jurídica e parcela significativa da sociedade brasileira, já acordada. Com todas as liberdades democráticas. A duras penas conquistadas pelo povo brasileiro. O processo de democratização em curso foi agredido, afrontado, e por aqueles responsáveis por zelar pela normalidade. Um fato grave, passível de consequências aos que agiram fora da lei. E pode escolher a data da fuga. Para não julgar os futuros aliados que lhes dão o ar da graça e todos os dias caem em desgraças. No ar e na terra. E ao pó virão. Não aquele que a Polícia Federal afirma sem dono, em menos de uma semana de investigação. Joaquim arruma as meias, tira férias antes da encenação do último ato de intransigência, autoritarismo, desmoralização e humilhação dos apenados, já bastante acentuada na Corte Suprema. Pode ser 31 de março, em homenagem a ditadura militar. Em se considerando favorável a revisão da anistia, nunca fez um gesto no encaminhamento do embargo da OAB no STF, que questiona a decisão da Corte em 2010, na ratificação da Lei da Anistia 6.683/79. Portanto, o resultado da análise da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental-ADPF/153, mantendo intocáveis os agentes públicos que praticaram crimes: de tortura, assassinatos brutais, ocultação de corpos. Inexiste qualquer manifestação contrária de Joaquim com relação ao período de terror implantado em 64. Não que se possa estender aos que não lutaram abertamente por razões aceitáveis, a simpatia pelo regime. Em se tratando da postura dele, assimilou ao pé da letra o autoritarismo, a força bruta, invés do argumento, da convivência democrática, do cumprimento da ordem jurídica. Fez o contrário. Ou em 1º de abril, afeiçoado que é na camuflagem sorrateira de alijar provas e manter escondido nas salas escuras ou nas togas procedimento 2474 e laudo de exame contábil nº 2828/2006-INC, Instituto Nacional de Criminalística, que implode as bases de acusação e inocenta Pizzolato. Extensão a vários. Sabe lá, a quantidade delas que inocentariam inúmeros que tiveram as suas vidas destruídas, permutadas por uma candidatura a presidência da república. E aos ministros ajoelhados em caroço de milho, podem se levantar. O ministro Lewandowski, pela postura de defesa da legalidade no julgamento do mensalão, contra tudo e todos, ao assumir a presidência da Corte em 1º de março, restabelecerá a normalidade constitucional. Inclusive a verdade. Terão que reagir (os inertes ministros) por uma questão de sobrevivência. Em se encontrando na tampa do lixo da história, precisam mudar ou podem cair no tambor. E lá se vai Joaquim Barbosa, o representante e chefe da milícia mais reacionária e truculenta da história do Brasil, na quebra da legalidade constitucional, no Supremo Tribunal Federal. Vai pegar o beco pelo lado indigno da história. Cavalo selado e as esporas de ouro. No alforje, nenhum peso de consciência por ter condenado e trucidado inocentes com falsas provas. Apenas a escritura do apartamento em Miami, comprado pela empresa Assas. JBU, por US$ 10, R$ 700.000, da UERJ sem trabalhar, as regalias do Supremo, e a Constituição despedaçada. Joaquim vai passando. Vai passar. O carro do lixo da história também.
    Por Renato Uchôa
    (Educador)


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