O Conversa Afiada publica hoje a primeira parte da história, ainda não oficial, de como a bomba da Globo foi parar no Cafezinho. Não tem nada a ver com “fonte” na Receita Federal, auditor fiscal, governo. Houve o roubo dos documentos, houve a cobrança de um valor excessivamente alto para entregá-los, e houve a tentativa do grupo comprador (seria a Vênus?) de usar a banda podre da PF para não pagar nada. Não deu certo. O motorista fugiu com a bomba no porta-mala do carro. O resto é história…
Uma fábula:
o crime da BaixadaEra uma vez um grupo de vendedores de processos na Receita e na Previdência.
Eles se denominam “advogados tributaristas”.
Era uma vez um outro grupo que queria comprar um processo na Receita.
O primeiro grupo será aqui denominado “Vendedor”.
O segundo, “Comprador”.
O grupo Vendedor pediu R$ 15 milhões pelo processo a ser sumido.
O grupo Comprador aceitou.
Marcaram um encontro numa casa na Baixada Fluminense, no Rio.
O grupo Vendedor, metido a esperto, deixou o processo na mala de um carro, com o motorista dentro, num ponto afastado.
O grupo Comprador, metido a esperto, entrou na casa com policiais da banda podre de uma unidade policial federal.
O grupo Comprador deu voz de prisão ao grupo Vendedor.
O objetivo dos espertos Compradores era meter a mão no processo sem gastar um tusta.
Foi um Deus nos acuda.
Tiro para todo lado.
Morreu um do grupo Vendedor.
Saiu todo mundo correndo.
E o processo ?
O processo estava no porta-mala do carro.
Quando motorista viu a confusão, pernas para que te quero.
Fugiu com o processo.
Cadê o motorista ?
Cadê o processo ?
É o que se verá em próximo capítulo.
Paulo Henrique Amorim, notável roteirista de cenas de suspense e aventura.
José Antonio Meira da Rocha
11/07/2013 - 15h45
Alguém pode investigar mortes por arma de fogo na data?